Bastou uma atitude para que a vida dele fosse transformada

Veja como algumas certezas podem conduzir você ao sofrimento e o que fazer para buscar a direção que o levará a ter uma vida plena, como ocorreu com José Francisco Gimenes

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O engenheiro mecânico aposentado José Francisco Gimenes, de 68 anos, conta que passou a vida toda amargurado, cheio de ódio e arrogante. Quando era criança, ele foi levado a uma religião na qual permaneceu por 41 anos, mas ela não o tornou uma pessoa melhor. “Isso fez de mim uma pessoa mais odiosa. Eu tinha um ódio tremendo das pessoas que se diziam cristãs, especialmente daquelas que frequentavam a Universal e principalmente do Bispo Edir Macedo”, diz.

Todo esse ódio era alimentado pelas fake news. José Francisco chegou a desejar implodir um dos templos da Universal. “Eu trabalhava com indústrias que lidavam com esse tipo de artefato e durante vários meses eu desviava do caminho da minha casa para passar em frente à igreja, parava meu carro e procurava ali uma falha na segurança para que eu pudesse colocar os explosivos. Não cheguei a comprá-los em razão de um sério problema de saúde da minha esposa”, declara.

José Francisco conta que tinha uma oficina mecânica, trabalhava muito e dispunha de uma reserva financeira que poderia lhe trazer segurança, mas lhe faltava paz. Ele vivia preocupado e até perdia o sono pensando em como ganhar dinheiro para pagar funcionários e compromissos. Até que em maio de 1999, casado e pai de dois filhos, uma situação o fez perder o chão: “minha esposa teve um desmaio em casa e imediatamente a levei ao hospital. Depois de passar pelo neurologista, ela deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e foi diagnosticada com um tumor no cérebro. Os médicos disseram que não sabiam como ela estava viva”.

Muito angustiado, ele buscou ajuda em sua religião e um cheque em branco garantiu que um trabalho seria feito, mas que não havia certeza de cura. Em casa, desesperado, ele chorou e na beira da cama clamou a Deus. “Eu disse: ‘Senhor, onde eu posso buscar ajuda, um remédio para passar na cabeça dela, uma ‘água benzida’ ou alguma coisa para que ela seja curada?’” de hoje ela não passa

No dia seguinte, a caminho do hospital, José Francisco foi abordado pela proprietária do estacionamento onde guardava o carro, que perguntou pela saúde de sua esposa. “Ela me deu um frasquinho do óleo de Israel e recomendou que eu passasse na cabeça da minha esposa. Eu não entendia o que era aquilo, mas levei o frasquinho no bolso. No trajeto me lembrei que tinha pedido a Deus um remédio para passar nela e Ele me atendeu. Nessa hora, peguei aquele frasquinho e vi o símbolo da Universal nele”, afirma.

Ele se recorda de ter questionado a Deus por que, dentre tantas igrejas, algo daquela que ele mais odiava tinha aparecido. “Mesmo assim, passei o óleo na mão e na cabeça dela. O médico me disse que o estado dela era crítico e que daquele dia ela não passaria. Mais uma vez perdi o chão. Uma enfermeira que viu a situação me chamou e falou que era obreira da Universal. Ela afirmou que tudo ficaria bem e que estava orando pela minha esposa. Eu pensei: ‘meu Deus, eu desejei tanto a morte dessas pessoas, eu praguejava contra elas e o Senhor as pôs no meu caminho para me atender e me ajudar’”.

No mesmo dia, ele entrou em uma Universal e contou ao pastor sobre sua vida e o que estava passando com sua esposa. “Ele me explicou que só tinha uma pessoa neste mundo que poderia curar minha esposa, o Senhor Jesus. Saí da igreja sentindo como se tivessem tirado uma tonelada das minhas costas. Tomei a decisão de abandonar a religião que frequentava, fui radical e aceitei a verdade que me libertou”.

A partir daquele dia, José Francisco passou a frequentar a Universal. Ele estava sedento por aprender mais de Deus, foi batizado nas águas, se libertou de vícios e fez correntes de cura em favor da esposa, que em pouco tempo passou por uma cirurgia delicada e foi curada. Ela não ficou com nenhuma sequela, contrariando o que diziam os médicos, e passou a buscar a Deus na mesma fonte que o marido.

José Francisco conta que se alimentava da Palavra de Deus e o que mais desejava era receber o Espírito Santo. E, de forma especial, após uma reunião de domingo, na volta para casa louvando a Deus no carro, ele O recebeu. Vinte dias depois disso, quando sua esposa já estava curada há dois anos e meio, ela faleceu. “Eu entendi que tudo aquilo foi necessário para que Deus me preparasse e aos meus filhos para aquele momento. Eu lembro que no velório as pessoas falavam ‘nós viemos aqui para confortar você, mas é você quem está nos confortando’. Eu respondia a elas que quem nos consola é o Espírito Santo”, afirma.

Depois da perda, as lutas continuaram. Ele perdeu todos os bens que tinha conquistado por meio da antiga religião, como casa, carros e reservas financeiras, mas tinha a paz e a direção de Deus para prosseguir. “Eu jamais poderia glorificar o Nome de Jesus com esses bens, pela forma que eu os recebi. Foi necessário perder tudo para conquistá-los novamente pela Fé”, afirma.

Foi justamente usando a Fé sacrificial, no Altar da Fogueira Santa, que ele viu sua vida ser restituída, mas desta vez com bênçãos vindas de Deus.

“Deus restaurou toda a minha vida, minha saúde e a área financeira. Sou casado e tenho uma vida abençoada ao lado da minha esposa, dos meus filhos e ganhei uma filha. Para quem não tinha o que pôr na mesa, hoje eu tenho uma vida confortável, minha casa, meu carro e tenho aquilo de que preciso.”

Muito além dos bens materiais, José Francisco declara que, diferentemente do ódio que sentia no passado, hoje sente amor pelo próximo e estende a mão para os necessitados: “hoje eu sei o que é amar o próximo. Eu sou grato ao Espírito Santo em primeiro lugar, grato a Deus por tudo que Ele tem feito na minha vida, mas também sou grato ao Bispo Edir Macedo, pois foi por meio da Universal que conheci o Deus maravilhoso que hoje eu sirvo com todo o amor da minha vida”, finaliza.

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Colaborador

Kelly Lopes / Foto: Demetrio Koch