AVC: uma ameaça conhecida, mas ainda subestimada
Apesar de ser uma das doenças mais letais no Brasil, o acidente vascular cerebral (AVC) pode ser evitado. Confira detalhes sobre a doença e como reduzir os riscos
Os casos de acidente vascular cerebral (AVC) no Brasil continuam entre as principais causas de morte da população. Dados do Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil mostram que 85.427 pessoas morreram em decorrência da doença em 2024.
De acordo com a Rede Brasil AVC, entre janeiro e abril de 2025, 18.724 brasileiros perderam a vida por AVC. Isso equivale a uma morte a cadasete minutos.
Além do elevado risco de mortalidade, quem sobrevive ao evento pode enfrentar sequelas graves e incapacitantes. A Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares (SBDCV) destaca que cerca de 70% dos pacientes não conseguem retomar suas atividades profissionais e a metade perde a autonomia e passa a depender de cuidados de terceiros.
Ainda que sua ocorrência seja mais frequente em idosos, a incidência de AVC tem crescido entre os mais jovens, atingindo cerca de 10% dos pacientes com menos de 55 anos. A Organização Mundial de AVC (World Stroke Organization) alerta que uma em cada seis pessoas no mundo terá um AVC ao longo da vida.
Apesar desse cenário, o manual O AVC Não Fica, publicado pela Sociedade Brasileira de AVC (SBAVC), aponta que 90% dos casos poderiam ser evitados com a adoção de melhores cuidados com a saúde e de hábitos de vida mais saudáveis.
Na ilustração ao lado, você confere os principais detalhes sobre a doença, formas de prevenção e cuidados essenciais.
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