Até quando seu ponto fraco vai limitar você?

Conheça a história de pessoas que conseguiram transformar fraquezas em força e superar grandes dificuldades em áreas como amor, finanças e saúde

Imagem de capa - Até quando seu ponto fraco vai limitar você?

 

que impede uma pessoa de mudar de vida? Por que alguns conseguem realizar seus sonhos, enquanto outros continuam sempre no mesmo lugar? Falta de dinheiro, conflitos na vida sentimental e dificuldades profissionais são alguns problemas que podem levar à estagnação. Mas há outro motivo que impede a mudança: o costume. Quem se acostuma com o que é ruim passa os dias em um estado de desânimo e entorpecimento. É como se a pessoa estivesse anestesiada e não conseguisse mais enxergar a própria realidade. Ela se acostuma com humilhações, escassez e todo tipo de problemas.

Mas como superar uma dificuldade? É possível sair do conformismo e transformar fraquezas em força? Em palestra na Universal, o Bispo Renato Cardoso deu uma pista: “O homem forte reconhece que tem uma fraqueza e faz alguma coisa a respeito disso para buscar ajuda e se fortalecer. Já o homem fraco não conhece suas fraquezas e torna-se vítima delas”. Ou seja, para mudar, é preciso enxergar as próprias fraquezas. Mais do que isso: é preciso tomar uma decisão e agir.

A Folha Universal conversou com pessoas que passaram por grandes transformações de vida e elas garantem: a fé foi fundamental em suas trajetórias. O Bispo Edir Macedo esclarece por que a fé pode ajudar a transpor obstáculos. “A fé dos nascidos de Deus é sólida, alicerçada, fundamentada na Palavra Divina. Eles não estão nem aí para a opinião alheia”, afirmou, em postagem de seu blog. Em vez de se resignar, essas pessoas reuniram forças para mudar o que as incomodava. Conheça os detalhes dessas histórias.

Força do Altar

A fé foi o ponto de partida para a mudança de vida do casal de empresários Táitila e Vanderlei Rodrigues (foto abaixo). Táitila, de 33 anos, foi mãe aos 13 e passou por várias dificuldades, incluindo problemas familiares, financeiros e depressão pós-parto. De família humilde, Vanderlei, de 42 anos, começou a trabalhar no campo aos 6 para ajudar no sustento da casa. Em busca de emprego, deixou os pais no interior de Goiás e foi morar sozinho em Brasília com apenas 16 anos.

Apesar dos pontos fracos, Táitila e Vanderlei nunca se conformaram com a situação em que viviam. “Eu tinha uma vida fracassada, sem perspectiva. Contava moedinhas para comprar pão. Minha vida começou a mudar quando eu entendi que precisava de Deus. Hoje, minha força vem do Altar”, revela a empresária.

Ela participa de reuniões da Universal há 15 anos. “Na Universal, uma chama se acendeu em mim. Percebi que tinha dois caminhos: continuar na ilusão ou lutar para resolver meus problemas com a ajuda da fé.” Táitila diz que passou a seguir os ensinamentos transmitidos nas reuniões. Em pouco tempo, ela conseguiu um emprego na área administrativa de uma concessionária.

Vanderlei, por sua vez, passou a frequentar as reuniões da Universal há 18 anos. Na época, ele vivia em Minas Gerais e trabalhava em um restaurante. “Trabalhei na faxina, depois fui promovido a garçom e cheguei a ser encarregado.” Apesar de ser empregado, ele tinha o sonho de abrir uma padaria e mercearia.

Vanderlei revela que encontrou na fé a força que precisava para começar o negócio. “Quando comecei a viver do Altar, tive a certeza de que Deus estava ao meu lado. Ele me deu a direção de investir no negócio que era meu sonho. Vendi minhas coisas em Minas e voltei para Brasília”, detalha, acrescentando que abriu uma mercearia há 14 anos, junto com um sócio.

As vidas de Táitila e Vanderlei se cruzaram há 8 anos. O encontro aconteceu após uma decisão de fé. “Fui para o Altar buscar uma benção na vida sentimental, eu não queria mais errar”, diz ela. Naquela época, Vanderlei estava com a vida financeira encaminhada e tinha sociedade em diferentes supermercados, mas havia se separado da primeira esposa. “Eu me dedicava muito à vida profissional e deixei a fé e a vida amorosa de lado. Então, decidi mudar e passei a ir mais à igreja. Depois de sete meses de entrega total, tive um encontro com o Espírito Santo. Quando eu estava pronto, conheci a Táitila”, lembra.

Os dois se casaram em apenas quatro meses. Após o matrimônio, eles uniram forças e conseguiram ampliar os negócios. “Deus me confirmou que era hora de ter um negócio próprio. Abri mão das sociedades, adquiri imóveis e investi no nosso supermercado. Foram quase R$ 5 milhões em investimento”, diz Vanderlei. “Aprendi a administrar e a lidar com pessoas. Hoje, cuido da parte administrativa do supermercado”, detalha Táitila.

O novo supermercado da família foi aberto há 8 meses, tem 70 funcionários e, segundo o casal, é o maior de Santo Antônio do Descoberto, em Goiás, cidade a 160 quilômetros de Brasília. “Sempre confiei em Deus e tinha a certeza de que Ele ia me honrar. Hoje, consigo ajudar minha família e temos uma vida abençoada em tudo”, conclui Táitila.

Saúde restabelecida


Em 2015, Franciele Reis Figueiró (foto acima) passou por um susto. De repente, sua boa saúde deu lugar a dores no corpo todo. “Começou com uma dor de garganta e em menos de uma semana eu já não conseguia me mover direito, a dor de cabeça era constante, não conseguia nem pentear o cabelo ou escovar os dentes”, relembra.

Ela foi internada. “Fiz exames, mas os médicos não descobriam a origem da infecção. Minha visão começou a ser afetada. Tive derrame pleural. Eu quase entrei em coma.” Mesmo fraca e sem ter respostas, Franciele manteve a calma. Ela revela que decidiu se fortalecer com a Palavra de Deus. “Eu não duvidava que Ele estava comigo, não fiquei desesperada. Usei a fé e pedi que minha tia fosse ao Altar por mim.” Dois dias depois, Franciele recebeu o diagnóstico: ela estava com meningite, uma inflamação nas membranas que revestem o cérebro.

A jovem começou a passar pelo tratamento, mas a batalha ainda não estava vencida. “Fiz o tratamento e, em sete dias, ele começou a dar resultado, mas fiquei mais 14 dias internada. A equipe médica ficou surpresa com minha evolução.”

Três meses depois do episódio, Franciele diz que sua vida já tinha voltado ao normal. “A recuperação rápida foi resultado da minha vida no Altar. Essa foi uma oportunidade de mostrar realmente a minha intenção com Deus”, conclui ela, que hoje tem 23 anos.

Oportunidades

Há 6 anos, Patrícia Pereira da Silva e Magno Michel Gomes (foto abaixo) tinham acabado de concluir a faculdade de medicina veterinária em Porto Velho (RO) e enfrentavam o problema de muitos recém-formados: a falta de emprego. “Era uma luta, estávamos sem oportunidades. A gente fazia bicos, mas não tinha trabalho fixo”, conta Magno. Em busca de uma solução para ele e para a então namorada, Magno lembrou das lições de fé que aprendera na Universal na adolescência. Ele convidou a namorada para participar de uma reunião. “Fomos aprendendo a usar a fé e as portas foram se abrindo. Logo depois, Patrícia foi chamada para trabalhar em uma clínica e eu em um órgão público.”

Em poucas semanas, os dois já estavam atuando em uma clínica veterinária. Magno explica que o casal se esforçou para conquistar a clientela com bom atendimento. “Deus dá inspiração, mas tem que ter coragem para trabalhar também. A terra é sempre fértil, mas os bons frutos dependem da semente que cai nela.”

A vida financeira tinha melhorado, mas Magno acreditava que poderia ficar ainda melhor. “Estávamos buscando forças no Altar e sempre confiamos que a resposta viria. Após três meses de trabalho na clínica, o dono sugeriu que nós comprássemos o negócio. Pagamos as parcelas com o nosso trabalho.” Patrícia afirma que a transformação não foi só nas finanças. “Fortalecemos nosso relacionamento e casamos em menos de um ano. A relação com minha família também melhorou”, diz ela.

Além da fé, Magno e Patrícia investiram em aperfeiçoamento profissional. “Fizemos cursos e pós-graduação. Eu sou especialista em ortopedia e neurologia, a Patrícia é especialista em dermatologia”, esclarece Magno. Com o crescimento da clínica, o casal decidiu dar um passo ousado. Há pouco mais de um mês, abriram um hospital veterinário de quatro andares que emprega 12 pessoas. “O hospital é completo. Tem loja, banho e tosa, clínica, consultórios, sala de laudos, raio-x, bloco cirúrgico, fisioterapia, auditório, hotel, creche e internações vips”, detalha Magno. O novo empreendimento foi aberto logo após o nascimento da filha do casal, Isabele, que tem apenas dois meses. “Foi uma loucura, mas deu tudo certo”, conclui Patrícia. “Nossos maiores sonhos estão sendo realizados. As coisas de Deus são perfeitas”, completa ele.

Fim do vício


Felipe Daniel Araújo, de 34 anos (foto acima), enfrentou problemas com a dependência química durante 19 anos. “Eu cheguei até a me envolver com o tráfico e ser preso”, conta. Depois de uma juventude conturbada, Felipe explica que passava alguns períodos sem usar drogas, mas ainda sofria com recaídas. Ele se casou, teve uma filha e abriu uma loja de roupas, mas o problema com a dependência persistia.

Há dois anos e meio, Felipe se viu no “fundo do poço” por causa da cocaína. “A droga estava atrapalhando minha vida. Eu não conseguia mais trabalhar, passava o fim de semana usando droga e ficava debilitado, vomitava.” As contas começaram a acumular e a luz da casa da família chegou a ser cortada por falta de pagamento. “Abri o jogo para minha esposa e contei que estava viciado. Pensei em me internar, mas eu tinha que trabalhar. Foi aí que vi o Tratamento da Cura dos Vícios na televisão e fui à Universal.”

Felipe começou a participar das reuniões aos domingos. “Só fui curado do vício quando tomei a decisão de obedecer à Palavra de Deus. Desde aquele dia, nunca mais usei drogas.” Porém, Felipe ainda tinha dívidas. O aluguel da loja se acumulava e ele vivia conflitos com a esposa. “Fui buscar forças no Altar e comecei a seguir as direções. Passei a trabalhar de forma diferente e a loja começou a atrair clientes.”

Ele diz que a fé também lhe deu respostas na vida amorosa: as brigas do casal cessaram e os dois começaram a trabalhar juntos. Com o sucesso do negócio, Felipe abriu uma confecção de roupas. “Hoje, 30 pessoas trabalham na minha empresa. Minha esposa e eu viajamos, temos carro e todas as dívidas foram pagas. Sem a fé, nada disso seria possível.”

Assim como Felipe, Rodrigo Rosa Santos, de 38 anos (foto à esq.), buscou na Reunião da Cura dos Vícios uma solução para seu problema. Quando chegou à Universal, há 4 anos, ele já tinha passado por tratamentos, terminado um casamento de 13 anos e chegou a dormir na rua. Na época, Rodrigo também tinha perdido imóveis, uma loja de shopping e a sociedade em um boliche. “Eu me envolvi com cocaína aos 17. Levava duas vidas, uma de pai de família e empresário, e outra de usuário. Passava madrugadas usando drogas.”

Segundo Rodrigo, a dependência química levou-o a mudar duas vezes de estado na tentativa de se afastar dos pontos em que comprava drogas. Em Minas Gerais, ele começou a namorar a atual esposa, mas também teve recaídas. “Eu achava que estava tudo ótimo, até que ele começou a não voltar para o trabalho depois do almoço. Descobri que ele ia para a biqueira buscar droga”, conta a esposa Keline Rosa Santos, de 36 anos.

Rodrigo foi para uma clínica de reabilitação em Brasília, mas abandonou o tratamento e voltou para São Paulo, onde foi acolhido pelo pai. “Um dia, vi na televisão a programação da igreja. Decidi conhecer porque eu já tinha passado por vários tratamentos e nada resolvia”, diz ele, que participou pela primeira vez de uma reunião da Universal em 2014. “Entendi que não adiantava lutar contra o vício sozinho, eu precisava me aliar a Deus.”

Com o fim da dependência, Rodrigo reconstruiu a própria vida. Casou-se com Keline no fim de 2014 e conseguiu um emprego como ajudante de encanador. Depois de três anos, ele montou uma loja de sacolas personalizadas de plástico e papel. “Pedi direção no Altar e consegui uma parceria com um empresário que conheci na Universal. Montei um mostruário e comecei a vender nas ruas. Hoje, tenho 350 clientes e vendo pela internet para todo o Brasil”, revela. “Deus tem nos proporcionado coisas cada vez melhores. O Rodrigo é um ótimo marido, um excelente pai, um homem de Deus, honesto e trabalhador”, conclui Keline.

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Colaborador

Por Rê Campbell / Fotos: Arquivo pessoal, Marcelo Alves e Demetrio Koch