Assaltos, drogas, prisões e desejo de morte pareciam o seu fim
Conheça a história de André Silva e saiba como o amor de Deus mudou sua vida quando tudo estava perdido
André Silva de Brito, de 27 anos, nasceu em Brasília (DF) e conta que é membro de uma família tradicional na região. Apesar de ter recebido uma boa educação, algo não ia bem com ele: “cresci frequentando uma denominação religiosa, mas dentro de mim havia solidão e carência. Eu pensava que não era amado por meus pais e questionava por que tinha nascido. Aos 10 anos, eu já desejava tirar minha vida”.
André diz que os pais o instruíram bem, mas ele passou a fazer escolhas erradas por desejar bens que os outros tinham, como roupas de grife. “Comecei a praticar pequenos furtos em supermercados e a furtar pessoas idosas que apresentavam fragilidades”, lembra.
Quando completou 14 anos, ele passou a ir escondido para festas e começou a trabalhar aos 15 anos. “Parei de frequentar a igreja, pois me achava independente e não aceitava a orientação de ninguém. Nas festas, conheci as bebidas, a maconha, o LSD, o lança-perfume e a cocaína e as consumia. Também conheci traficantes e assaltantes e entrei para o mundo do crime”, relata.
Na criminalidade, ele fazia assaltos à mão armada e traficava. Aos 15 anos, ele cumpriu sua primeira medida socioeducativa, mas em pouco tempo ganhou a liberdade e voltou para o crime. “Passei a fazer assaltos a carros e a usar cada vez mais drogas. Ao todo, fui apreendido quatro vezes. Na terceira vez eu estava com 17 anos, prestes a completar 18, e fui pego por assalto”, detalha.
Na unidade socioeducativa, ele revela que pensava em se aprofundar mais no crime e estava pronto para matar ou morrer, até que teve seu primeiro contato com a Palavra de Deus. “Um dia, um pastor estava atendendo um rapaz da cela ao lado e disse tudo que eu precisava ouvir: ele falou da falta de paz, das perspectivas ruins depois de ganhar a liberdade, dos riscos de morte e ainda da oportunidade de fazer tudo diferente e ter uma vida nova. Eu o chamei e pedi uma oração”, esclarece.
Naquele mesmo dia, André menciona que fez uma oração e disse a Deus que, se Ele o tirasse dali, ele mudaria. A previsão inicial era de que ele cumprisse medida socioeducativa entre seis meses e três anos, mas o período foi reduzido. “Teve uma audiência e, de forma sobrenatural, fiquei apenas dois meses e fui solto. Cheguei em casa e falei para a minha família que mudaria, mas desanimei e voltei para a vida de antes: nas drogas, no tráfico, de assaltos e fazendo tudo de errado.”
Ele conta que foi morar sozinho e se sustentava com atividades ilícitas, mas, durante um assalto, foi preso pela quarta vez. Quando foi solto, ele não tinha dinheiro e sua família não acreditava mais nele. “Fui morar na rua e não aparecia ninguém para me ajudar. Lembro de ter pedido ajuda à minha mãe e ela disse que eu procurasse uma igreja ou um albergue, pois, com a vida que eu levava, ela não podia me ajudar”, diz.
Alguns traficantes o acolheram, mas a vida difícil o levou a pensar de novo em se matar. Foi quando ele encontrou um desafeto que o havia ameaçado de morte. Naquele dia, André ligou para a mãe, que o convidou para ir à casa dela e o levou para a casa de uma amiga, pois era perigoso que ele voltasse para o bairro em que a família vivia. Em 2014, a mãe dele o enviou para a casa de familiares no Piauí. “Meus tios me estenderam a mão, me deram um quarto na casa deles, me ofereceram emprego e me chamaram para ir com eles à Universal. Abracei a oportunidade, joguei as drogas no lixo e fui com eles”, recorda.
Ele passou a frequentar a Universal e, em 2015, abandonou tudo que fazia de errado. “Me batizei nas águas e me entreguei a Deus por inteiro”, diz. Pouco depois, durante uma busca, ele recebeu o Espírito Santo. “Deus me abraçou e perdoou o meu passado. Essa felicidade é o Espírito Santo que habita em mim”, declara.
Desde então, a vida dele é outra. “Há seis anos dedico a minha vida como pastor para salvar pessoas. Sou casado com uma mulher de Deus e muito feliz. A minha vida é uma prova de que existe solução”, finaliza.
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