Argélia fecha todas as igrejas evangélicas após anos de repressão
Relatório aponta proibição crescente desde 2019. Saiba mais
Segundo um relatório da Missão Portas Abertas, divulgado recentemente, não resta mais nenhuma igreja evangélica aberta na Argélia. Desde 2019, as 47 igrejas protestantes no país enfrentam repressão crescente do governo islâmico, o que impactou diretamente os 60.800 protestantes e 42.900 pentecostais que vivem na nação do Norte da África.
A última etapa da repressão foi concluída em maio de 2024, quando as quatro igrejas que ainda permaneciam abertas foram obrigadas a fechar. Isso deixou muitos cristãos argelinos impossibilitados de frequentar estudos bíblicos ou participar dos cultos.
Conversão proibida e perseguição intensificada:
- O governo argelino mantém rígidas leis que regulam o culto não muçulmano e proíbem qualquer ação que possa ser interpretada como tentativa de converter muçulmanos. O pastor Youssef Ourahmane, vice-presidente da Igreja Protestante da Argélia, foi condenado a um ano de prisão em 2024 por liderar cultos considerados não autorizados.
- Atualmente, cerca de 20 cristãos enfrentam processos judiciais por deixarem o Islã e se converterem a Jesus.
- As mulheres que se convertem correm risco de violência sexual, casamento forçado e até mesmo morte, enquanto os homens enfrentam demissão, espancamento e prisão.
- Uma cristã expressou sua esperança apesar das dificuldades: “Cremos que Deus abrirá um caminho quando parecer não haver saída. Ele nunca nos abandonou”.
Pedido de oração e apoio internacional:
A Argélia atualmente ocupa a 19ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2024, o que evidencia o risco elevado para os que escolhem professar uma fé diferente do Islã. Por isso, ore para que os cristãos argelinos encontrem maneiras de manter sua fé viva.
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