“AOS OLHOS HUMANOS, EU ERA UMA MORTA-VIVA”

Qualquer notícia ruim joga um balde de água fria na sua Fé? Um tumor no ovário não enterrou a confiança de Sara Maria dos Santos Lima em Deus

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Em meados de 2010, a cerimonialista Sara Maria dos Santos Lima, de 24 anos, se deparou com um certo mal-estar. “Comecei a sentir alterações na parte abdominal, inchaço e falta de ar ao andar. Conversei com a minha mãe, Maria Lúcia dos Santos, de 60 anos, e achamos que ia passar. Não passou. Logo, começaram as especulações de que eu estava grávida. Dentro de mim estava tranquila, mas minha mãe ouviu muitas coisas a respeito. Buscamos médicos e fiz exames. Descobri uma ascite (inchaço abdominal por acúmulo de líquidos, na maioria das vezes, relacionado a doença hepática), mas disseram que não era possível, por meio de exame de imagem, saber o que estava realmente acontecendo”, descreve.

Sara fez várias drenagens para retirar o líquido. “Cheguei a tirar de cinco a seis litros em uma semana no hospital. Fazendo drenagens e tomando medicações, conseguimos descobrir que havia um tumor no ovário. Uma semana antes do meu aniversário de 15 anos descobri que tinha câncer.”

A princípio, o desespero surgiu, mas os ensinamentos que aprendera na infância, quando conheceu a Fé por meio da sua mãe, que está na Universal há mais de 30 anos, despertaram em Sara algo diferente. “Claro que senti medo. Passou um filme na minha cabeça com respeito à Fé e falei que não aceitava morrer com câncer. Senti medo como qualquer ser humano, mas não me apavorei. Em um momento como esse, as pessoas acabam recebendo a notícia como uma sentença de morte. A palavra dos especialistas, das pessoas, qualquer palavra, é como uma semente jogada, mas cabe a cada um decidir qual será o fruto daquela semente. Embora eu não soubesse quais eram os planos de Deus, sabia que, dali, sairia um grande testemunho e uma grande mudança interior.”

CIÊNCIA E FÉ
Depois da descoberta, começaram as sessões de quimioterapia. “Fiquei totalmente careca, debilitada e, aos olhos humanos, eu era uma morta-viva”, diz. As dificuldades não eram poucas: “tinha dia que não conseguia comer nada. Na rua, muitas pessoas me olhavam com pena”.

Durante o tratamento, surgiu uma massa intestinal que impedia a quimioterapia de fazer efeito. Também surgiu uma hérnia umbilical e a necessidade de realizar uma cirurgia arriscada, de emergência. “Minha mãe precisou assinar um termo de responsabilidade. Sentimos medo, mas a nossa Fé era maior. Muitas vezes a ambulância nos deixava na porta da Igreja. Eu assistia às reuniões com enjoos, mas a minha alma era fortalecida com a Palavra. Durante todo esse processo, estávamos firmes fazendo uso da água do tratamento na Consagração de Fé e Milagres e não faltávamos nenhum domingo. Quando eu não podia ir, minha mãe levava a água para mim no hospital”, detalha.
Ao entrar na sala de cirurgia, Sara sabia que Deus era com ela. No procedimento, foram retirados a massa intestinal e a hérnia, parte do intestino, ovário e útero. A cirurgia durou cerca de três horas. “Acredito que foi o próprio Deus quem me operou e que a Fé me levantou, porque tudo o que estava vivendo era de risco aos olhos humanos e hoje sou um milagre vivo”, compartilha.

ANTES E DEPOIS
Depois de três dias, Sara saiu da UTI e foi para o quarto. “Comecei a me recuperar e meu intestino começou a funcionar. Havia a possibilidade de usar uma bolsa de colostomia, mas não foi preciso. Mais uma vez, usei a Fé e a água do tratamento. Me agarrei à Palavra de Deus, à oração e aos propósitos. Há coisas que o homem e os especialistas não conseguem fazer por nós, mas o poder da Palavra nos modifica por dentro.”

Ao todo, entre a descoberta e o fim do tratamento, foram quatro anos de luta. “Deus é soberano em tudo e, quando acontece algo ruim, temos que crer. A Fé me diz que tenho que crer que algo bom surgirá. É fácil crer e confiar quando está tudo bem, mas a Fé é também para os tempos ruins. Deus se fez muito mais presente comigo no deserto.

Existe uma Sara antes e outra depois. Hoje sou obreira e casei recentemente com Maicon Lima Cruz, de 25 anos” , conta. Ela superou a insegurança de não conseguir casar por causa da retirada do útero. “Sou completamente feliz com minha saúde e na família”, encerra.

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Colaborador

Flavia Francellino / Fotos: Cedidas e Arquivo Pessoal