Aos descrentes do amor

Suely Vilarinho conta qual é o segredo para ter um relacionamento bem-sucedido depois de algumas decepções do passado

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O torneiro mecânico Luiz Carlos da Silva Vilarinho, de 55 anos, (foto abaixo) e a empresária Suely Olimpia da Silva Vilarinho, de 48 anos, se casaram em 25 de outubro de 2003 na Universal do Recife, Pernambuco, mas, antes que fossem felizes juntos, ela teve várias frustrações na vida amorosa. “Não fui correspondida em nenhum dos relacionamentos do passado. Sempre me doava e, no final, me decepcionava.”

Ela conta que isso acontecia porque ela tinha atitudes baseadas na emoção. “Achava que se procurasse me dar, me doar, mesmo não sendo correspondida, poderia trazer a pessoa para perto de mim e não dava certo. Quando mais mergulhava no relacionamento usando meu coração, mais ele dava errado. Eu era uma pessoa chata, que gostava de ficar muito perto e isso, às vezes, sufocava”, observa.

SEM ESPERANÇA
Suely explica que ora se via descrente do amor, ora ansiosa pela felicidade. “Passei a não confiar nos homens e a ter certeza de que sempre viria uma traição. Isso me deixava muito insegura. Eu desejava ter e construir uma família, mas não sabia como me conduzir para que isso acontecesse. O tempo foi passando, fui vendo amigas felizes, construindo lares e se realizando na vida amorosa. A ideia que eu tinha é que estava ficando para trás.”

ENTENDIMENTO
Nessa situação, Suely conheceu as palestras da Terapia do Amor. “A primeira coisa que entendi foi que a Terapia era igual a um tratamento médico ao qual eu não poderia faltar. Eu quis absorver todos aqueles ensinamentos. Quanto mais eu praticava, menor era minha ansiedade”, relata.

Quando Suely conheceu Luiz também não via ansiedade da parte dele. Ela conta como foi o primeiro encontro: “eu morava no Recife e visitei minha irmã no Rio de Janeiro e ela me apresentou ao Luiz Carlos. Ali, surgiu uma amizade. Eu admirei a conduta e o caráter dele e ele gostou da maneira de eu me apresentar. Prosseguimos com a conversa, um observando o outro. Passei um mês com minha irmã e, quando minha volta ao Recife estava próxima, ele me pediu em namoro”, diz Suely.

Já curada de toda ansiedade e do sentimentalismo, Suely começou a namorar Luiz Carlos. “Nosso relacionamento surgiu de forma muito natural. Foram dois anos entre namoro, noivado e casamento. Nosso principal meio de contato era o telefone. Até hoje continuamos a fazer a Terapia do Amor juntos e é umas das reuniões que priorizamos. Os ensinamentos têm transformado a nossa mente, nossa conduta, nossa maneira de ser e de lidar com o casamento, com o convívio e com o dia a dia. Dividimos o nosso tempo servindo a Deus e servindo um ao outro e Deus tem nos honrado”, finaliza ela.

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Colaborador

Flavia Francellino / Foto: Cedida e Getty images