"Aos 12 anos, eu já bebia e mentia para a minha mãe"
Apesar de culpar a família pela vida que tinha, Ana Paula Cavalcante teve de reconhecer sua responsabilidade pela história que estava escrevendo para, então, reescrevê-la
Quando era criança, a empresária Ana Paula Cavalcante, que hoje tem 38 anos, pediu para sair do Maranhão e ir morar com o avô materno, no interior do Tocantins. Na época, ela vivia em um lar regado por bebida alcoólica e cheio de brigas e, por conta dessa situação, a mãe dela concordou com o pedido. Dois anos depois, entretanto, seus pais se mudaram e, com o falecimento do avô, Ana Paula voltou a morar com eles.
A situação com os pais ia de mal a pior. Era a mãe dela quem sustentava o lar. “Fui crescendo como uma menina tímida, insegura e revoltada. Cheguei a pedir para a minha mãe se separar do meu pai. Com 10 anos, eu tomei meu primeiro gole de bebida alcoólica para camuflar a profunda tristeza que sentia e, aos 12 anos, eu já bebia, saía para festas e mentia para a minha mãe”, conta.
Coleção de problemas
No primeiro emprego, Ana Paula conheceu um rapaz e se casou com ele porque não aguentava mais a situação em casa, mas a união durou apenas três anos. Aos 19 anos, ela se sentiu livre para morar sozinha e curtir a vida. “Comecei a me relacionar com homens, a ter amizades e a ir a muitas festas. Eu vivia de aparência. Completamente inconsequente e carente, eu achava que era empoderada e dona de mim, mas só sofria. Eu alimentava mágoa do meu pai e fiz a mesma escolha errada que ele, que foi me afundar na bebida. A depressão que me acompanhava desde a infância aumentou, mas ninguém percebia”, detalha.
Além da depressão, ela começou a sofrer de insônia e ansiedade e, por isso, passou a tomar ansiolíticos e medicamentos tarja preta.
Desabafo e solução
Durante uma tarde, enquanto bebia ao lado de uma amiga, ela contou a situação em que estava. “Aí ela falou que tinha um lugar que a mãe dela frequentava, a Universal, e que resolveria meu problema. Eu já estava com 26 anos e sofria com depressão, insônia e alcoolismo havia 16 anos. Eu não conhecia a Igreja Universal, mas no dia seguinte eu estava lá”, revela.
Ana Paula reproduz o que o pastor disse na reunião da qual ela participou: “Às vezes, você culpa a sua família pela vida que está vivendo, mas foram suas escolhas que te levaram ao sofrimento. Mas Deus pode mudar essa história, se você quiser”. Ela diz que, naquele momento, entendeu que podia mudar.
Faltava uma entrega sincera
Ana Paula começou a frequentar a igreja, mas continuava fazendo suas vontades. Depois de dois anos na Universal, ela se cansou de não ter resultados, mas sabia que isso ocorria porque não obedecia a Palavra de Deus: “Fiz uma oração sincera. Pedi perdão aos meus pais, comecei a tomar as decisões corretas, abandonei as bebidas e as más amizades, excluí minhas redes sociais e comecei minha caminhada na fé da maneira correta”.
Ela se batizou nas águas e buscou o batismo com o Espírito Santo, até que conheceu a Deus em Sua plenitude. “Hoje tenho uma ótima relação com a minha família, faz anos que não sofro com depressão nem insônia, não preciso mais de medicamentos e tenho uma vida feliz e abençoada”, conclui.
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