Antes de 2026, feche este ano com chave de ouro

É comum que as pessoas diminuam o ritmo em dezembro, mas, com as atitudes certas, ainda é possível obter resultados extraordinários antes do ano acabar

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A poucas semanas da virada do ano, podemos dizer que começou a contagem regressiva para 2026. De olho nas festas e no período de descanso que estão por vir, muita gente já decidiu cruzar os braços e deixar para o próximo ano aquilo que não foi resolvido até agora. Mas por que não se esforçar nestas últimas semanas para começar um novo ano livre dos problemas antigos?

Segundo a consultora organizacional Lúcia Helena Cordeiro, a escolha de adiar ou cumprir as metas está relacionada à forma como o cérebro interpreta este período. “No final do ano, o cansaço acumulado e a sensação do ‘já deu’ reduzem a energia. Somam-se a isso as festas e as pausas, que fazem o cérebro entrar num modo de descanso antecipado, reduzindo assim a disposição para concluir as tarefas pendentes”, diz.

A organização dos dias

O calendário gregoriano, adotado pela maioria dos países, é o sistema que orienta a organização da vida em sociedade. Ele considera que um ano tem aproximadamente 365 dias, correspondendo ao tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol. Um dia corresponde à rotação da Terra em torno de seu próprio eixo, enquanto o mês tem sua origem nos ciclos da Lua.

Já os dias da semana têm diversas origens. Uma delas vem do registro que encontramos na Palavra de Deus, que relata que o Criador fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo, estabelecendo assim o ritmo semanal que ainda seguimos.

Compreender a origem do calendário nos leva a perceber que vivemos cercados por ciclos, que começam e terminam constantemente. No entanto muitas pessoas depositam suas esperanças apenas na chegada de um novo ano, como se ela, por si só, pudesse transformar a vida. A verdade é que toda mudança começa com uma decisão e ela pode ser tomada a qualquer momento e em qualquer dia.

Virando a chave

Entre os principais motivos que levam uma pessoa a adiar a resolução de um problema ou não se empenhar para atingir uma meta podemos destacar a preguiça e a procrastinação. Ambas são muito prejudiciais, mas são distintas.

Lúcia as diferencia: “A preguiça evita todo e qualquer esforço. Já a procrastinação evita o enfrentamento, ou seja, a procrastinação costuma estar ligada a fatores emocionais, muito mais do que aos racionais. E isso trava a ação para buscar algo novo ou finalizar tarefas que precisam ser concluídas”.

Para superar as barreiras que impedem a conclusão de tarefas pendentes, é essencial fazer uma autoanálise sincera, deixar as emoções de lado e agir de forma intencional. “Em vez de ficar reclamando, se lamentando pelo que ainda não foi feito, é mais eficaz analisar por que não o fez e por que ainda não consegue fazê-lo. Vamos concluir que tudo depende de foco e depende, portanto, somente de nós”, explica.

Antes de 2026 chegar

Que tal aproveitar essas últimas semanas do ano e dar uma olhada nas metas que foram estabelecidas no ano passado? Essa análise pode ser interessante para identificar o que foi adiado até hoje e o que pode ser feito para romper esse ciclo de procrastinação ou de preguiça. “Embora não devêssemos esperar dezembro para estabelecer novos objetivos ou sonhos a realizar, esse é um bom momento para revisar as metas, organizar prioridades, criar rotinas que sejam simples, porém sustentáveis, que facilitem o início do novo ano mais leve e equilibrado”, comenta Lúcia.

Se, ao olhar para a lista de pendências, você perceber que muitas coisas ainda ficaram por fazer, não desanime. “A frustração pode virar combustível para planejar com mais consciência o que realmente vale a pena”, pontua Lúcia. “O ano novo começa verdadeiramente novo quando nossas atitudes também mudam para comportamentos completamente novos”, conclui.

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Colaborador

Cinthia Cardoso / Foto: Ekaterina Chizhevskaya/gettyimages / Arte: Edi Edson