Amigos imaginários ou inimigos espirituais?

Muitas crianças são alvo de forças espirituais do mal que afetam seu comportamento e seus pensamentos

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As crianças são uma verdadeira caixinha de surpresas. Muito observadoras, elas costumam reproduzir o que veem ao seu redor. As imitações estão nas brincadeiras de “faz-de-conta”. Muitas meninas, por exemplo, brincam de mamãe e filhinha com uma boneca, já os meninos se imaginam astronautas. Quem nunca entrou nesse universo e fingiu que era vendedora, médica, secretária, piloto de corrida ou caixa de supermercado?

Esse mundo imaginário é uma característica natural da infância, etapa repleta de criatividade e diversão. No entanto é importante ficar atento: ao mesmo tempo que a imaginação infantil se baseia em experiências do cotidiano, há situações em que esse comportamento pode ter outra origem: o mundo espiritual, como é o caso dos chamados “amigos imaginários”.

A influência do mundo espiritual

Envolvidos em vários tipos de distração, muitos adultos não se dão conta de que o mundo espiritual é tão real quanto o concreto, no qual vivemos, e tratam com naturalidade o que na verdade é espiritual. Há quem seja convencido pelo discurso de que ter um amigo imaginário faz parte de uma fase da criança, que isso é fruto de um trauma ou até impacto da ausência dos pais.

A verdade é que espíritos malignos se aproveitam dessa situação para se manifestar para as crianças das mais diversas formas, inclusive com pessoas falecidas. Essas interações podem até começar em tom de brincadeira, mas tendem a gerar mudanças negativas no comportamento infantil com o passar dos dias.

Questionamentos necessários

Recentemente, o Bispo Renato Cardoso abordou o tema no programa Entrelinhas e alertou para a importância de os pais questionarem essa situação. “Quando a criança diz que tem um ‘amigo imaginário’ que fala coisas ruins para ela, isso merece atenção. Ele não fala uma coisa boa, mas que ela tem que machucar alguém, se ferir ou fazer coisas perigosas. Esse comportamento estranho não pode ser fruto da imaginação da criança. Nós sabemos que tem vida própria”, disse.

No mesmo programa, o Bispo Adilson Silva destacou que a influência espiritual por trás do “amigo imaginário” leva ao isolamento e ao surgimento de sentimentos ruins. “A criança se torna irritada, rebelde, agressiva e passa a ter problemas de saúde que os médicos não conseguem identificar. Jesus disse que é pelo fruto que se conhece a árvore, então, quando os pais percebem esses problemas, eles já são sinais de que não é questão de imaginação da criança, mas que existe um mal agindo na vida dela”, salientou.

Brincadeira com consequências reais

Para entrar na vida de uma pessoa, o mal não mostra como realmente é, mas usa estratégias. Uma das mais comuns são festas como o carnaval e o Halloween, que se tornaram populares no Brasil mas têm uma origem espiritual que influencia até hoje seus participantes.

“Muitos não têm essa consciência e permitem que os filhos sejam iniciados numa prática espiritual e parte da vida deles se abre para esse mundo como uma brincadeira”, explicou o Bispo Renato. “Até as pessoas que não têm nenhuma prática espiritual veem esse lado de festa e brincadeira e se envolvem. Inconscientemente, essas pessoas estão dizendo ‘sim’ para o mal”, completou o Bispo Adilson.

As consequências de negligenciar o relato da existência do amigo imaginário são colhidas de várias formas ao longo da vida: a criança pode passar a ter pesadelos, terror noturno, a ouvir vozes, ver vultos e a ter outras dezenas de problemas, inclusive emocionais, como depressão, ansiedade, desejo de automutilação e até desejo de suicídio.

Rompendo os laços com o mal

É importante que os pais observem os sinais que os filhos mostram e não normalizem condições que são espirituais. Para combater o mal é preciso pôr fim ao envolvimento com tudo que tenha ligação com práticas contrárias à fé e é essencial que a família busque por libertação.

Para vencer os espíritos malignos é preciso se aliar a Deus. A verdadeira libertação só ocorre por meio da fé na Palavra dEle e da entrega total de vida. Para auxiliar as pessoas nesse processo, todas as sextas-feiras é realizada a Reunião da Libertação nos templos da Universal, na qual elas aprendem a usar a fé para romper os laços com o mal. A reunião acontece em diversos horários ao longo do dia. Para encontrar o endereço da Universal mais próxima de você, acesse universal.org/localizar.

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Colaborador

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