Aliado de Lula, Fernández também prometeu carne aos argentinos

Atualmente, a Argentina enfrenta a maior taxa de inflação, com alta de preços e pessoas passando fome

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Vizinha do Brasil, a Argentina enfrenta taxa de inflação superior a 100% em 2022, que resulta em pessoas buscando alimentos em lixões.

O que você precisa saber:

Curiosamente, o presidente esquerdista da Argentina, Alberto Fernández, eleito em 2019, durante a sua campanha política, prometeu que baixaria o preço da carne bovina, para que a população pudesse fazer mais churrasco. O mesmo que fez o presidente eleito no Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Hoje, a Argentina enfrenta uma das piores crises econômicas do país, registrando o maior aumento nos preços, desde um período de hiperinflação, que aconteceu em 1990. Inclusive, com Fernández no poder, a Argentina teve o menor consumo de carne bovina em 100 anos. Além do aumento de outros produtos básicos.

O que analisar:

O consultor econômico e analista internacional, Gustavo Alberto Segré, mostrou – durante sua participação no programa Pânico, da Jovem Pan, nesta quinta-feira (03) – que até mesmo o panetone está sendo parcelado no país. O preço atual do produto equivale a R$ 20 reais no Brasil.

“Minha renda não é mais suficiente”, contou o argentino Sergio Omar, em reportagem publicada pela Agência Brasil.

Ele passa 12 horas por dia vasculhando lixo para conseguir alimentar a família de cinco filhos. Ainda segundo o argentino, cada vez mais trabalhadores vão ao depósito de lixo na tentativa de encontrar qualquer item que possa vender e assim conseguir sobreviver no país.

Vale lembrar:

Logo após as eleições brasileiras, o presidente da Argentina, Alberto Fernández ,veio ao Brasil para se encontrar com o presidente eleito, Lula. 

Nas redes sociais, ele publicou um vídeo cumprimentando Lula. “Todo meu amor, admiração e respeito, querido companheiro. Temos um futuro que nos abraça e nos convoca”, escreveu ele.

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Colaborador

Redação / Foto: Reprodução