Ação de prevenção à automutilação e ao suicídio em presídio feminino no Uruguai

Voluntárias do grupo UNP, em parceria com o projeto Help da FJU, levaram suporte espiritual às detentas da unidade 5 do Centro Nacional de Reabilitação, em Montevidéu

Imagem de capa - Ação de prevenção à automutilação e ao suicídio em presídio feminino no Uruguai

Oferecer suporte espiritual é essencial para salvar vidas. Por meio de uma mensagem de ânimo, alguém que está sofrendo pode despertar a sua fé e afastar o desejo negativo diante de uma dificuldade. Em parceria com o projeto Help da Força Jovem Universal (FJU), voluntárias do grupo Universal nos Presídios (UNP) do Uruguai realizaram ação na unidade 5 do Centro Nacional de Reabilitação, em Montevidéu, em alusão ao ‘Setembro Amarelo’, mês de prevenção ao suicídio.

O trabalho no local, onde estão 520 detentas, é realizado há cerca de quatro anos. Com a pandemia do novo coronavírus, houve algumas restrições e as visitas aos presídios femininos acontecem com um número menor de voluntárias. Além disso, todas seguem os protocolos de higiene, como o uso de máscaras de proteção individual, e mantêm o distanciamento social.

Ações como essa visam despertar o valor à vida e ajudar quem mais precisa a entender que há uma saída para os problemas e para a depressão. Nessa visita foram realizadas palestras de conscientização e prevenção sobre a automutilação e o suicídio — além da entrega de cartas com mensagens de fé. Pois, o índice desse tipo de comportamento entre as detentas é muito grande, conforme relatou Suzana Rubio, responsável pelo trabalho do grupo UNP nas unidades femininas.

“A situação da unidade é crítica. Semanalmente, elas nos esperam com as doações. Mas, mais do que apoio material, elas precisam de auxílio espiritual. Aguardam ansiosas pela nossa chegada para ouvir a Palavra de Deus. Ficam atentas a tudo aquilo que falamos e ensinamos. E expressam gratidão com carinho às voluntárias do grupo”, contou Suzana.

Alento físico e, sobretudo, espiritual

Nesse dia, foram entregues cerca de 320 kits de higiene pessoal. Além do alento físico, as voluntárias levaram, sobretudo, o alento espiritual. A saber, também foram entregues cartas escritas à mão pelas voluntárias, com o objetivo de continuar as incentivando a buscar a Deus, por meio de mensagens, com citações de trechos bíblicos, de fé e esperança.

Entre as seis voluntárias, que puderam realizar a ação seguindo as normas em respeito à pandemia, estava a estudante Valentina Paulero.

“Fazer parte do grupo é um privilégio. É muito forte ver o quanto é necessário levar a Palavra de Deus às detentas. É uma oportunidade para que elas possam começar uma nova história. Muitas acreditavam que não tinha mais saída para a sua condição. Hoje, pensam de outra maneira e encontraram a verdadeira liberdade, mesmo dentro de uma prisão”, concluiu.

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Colaborador

Michele Roza / Fotos: Cedidas