A Troca das Bandeiras reuniu 12 mil pessoas em São Paulo

142 países contemplados pelo trabalho da Universal foram homenageados no Templo de Salomão e uma nova bandeira foi hasteada no local

Mais do que a identidade visual de uma nação, as cores e símbolos de uma bandeira revelam a história, as lutas e os valores daquele povo. Cada um dos 142 países com bandeira hasteada no Templo de Salomão, em São Paulo, tem sua singularidade, mas a união dessas bandeiras na Esplanada revela uma coisa em comum: a atuação da Universal no âmbito espiritual e evangelístico e, também, seu auxílio humanitário e social ao povo daquela nação.

Por conta do desgaste natural ocasionado pela exposição ao clima, essas bandeiras precisam ser substituídas de tempos em tempos. A segunda Solenidade da Troca das Bandeiras foi realizada no último dia 7 de maio a partir das 16 horas. Representantes diplomáticos estrangeiros de 30 países e autoridades nacionais estiveram presentes no evento, que contou com a presença de 12 mil pessoas.

Além da simbologia
Antes do hasteamento das bandeiras, o Bispo Renato Cardoso, responsável pela Universal no Brasil, explicou que “o Senhor Jesus convocou os Seus discípulos e lhes deu uma ordem: ‘Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado’ (Marcos 16.15-16). A ordem foi que nós levássemos o Evangelho, não uma religião. O Evangelho é uma mensagem do Próprio Deus para o ser humano. Então, cada uma dessas bandeiras representa um país onde a Igreja Universal já chegou levando essa mensagem”.

O Bispo também transmitiu uma mensagem de fé sobre a conquista e o bem mais precioso do mundo: a Salvação da alma. Embasado na passagem bíblica de Marcos 8.36 – “pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?” –, o Bispo lembrou que muitos países já tentaram conquistar o mundo, mas nunca obtiveram sucesso. “Jesus disse que, ainda que alguém conseguisse esse feito, o que aproveitaria se perdesse a sua alma? Ou seja, mais valiosa do que o mundo todo é a alma. Isso nos iguala porque a alma não tem nacionalidade, cor, sexo ou status social. Todo mundo tem dentro de si algo que é mais valioso do que o mundo inteiro. Não adianta você conquistar o mundo, ter muito dinheiro, o amor das pessoas, admiração, fama, poder, nada disso, se, no final, você perder a sua alma”, ressaltou.

O hasteamento e o trabalho da Universal
O ato cívico contou com a Orquestra da Polícia Militar de São Paulo, que executou famosos hinos cristãos e o Hino Nacional. O hasteamento das bandeiras foi acompanhado com reverência por voluntários, membros e simpatizantes da Igreja Universal.

Como uma homenagem às mulheres, cada bandeira nacional foi içada por uma representante feminina do respectivo país. A bandeira da Alemanha, por exemplo, foi hasteada pela brasileira Fátima Ferraz, (foto abaixo) de 51 anos, casada há quatro anos com o alemão Klaus Ferraz Kist, de 56 anos. Ela fez questão de ressaltar o quanto se sentiu privilegiada por representar o país europeu em que ela e seu esposo auxiliam no ganho de almas. “Deus nos escolheu para estar aqui. Realmente foi algo inesquecível e jamais me esquecerei deste dia. Tenho certeza que, assim como levantamos a bandeira, a Alemanha vai ser levantada espiritualmente”, contou.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, embaixador Carlos França, participou do evento, ao lado de outros embaixadores e cônsules estrangeiros, e ressaltou o quão impressionante é uma igreja de origem brasileira ter se desenvolvido em 142 países para difundir a Palavra de Deus. Ele apontou que no exterior “as comunidades religiosas, sobretudo as igrejas evangélicas, têm um papel muito grande no acolhimento do imigrante brasileiro, no ensino e difusão não apenas religioso, mas, também, da língua portuguesa e no trabalho de aculturamento, de modo que, realmente, complementa o trabalho consular. Por isso, procuramos nos aproximar dessas organizações civis, entre elas, a Universal, que está por todo o mundo”.

A Bandeira acima das bandeiras
Ao todo, foram hasteadas 144 bandeiras. Dessas, 142 representam os países em que a Igreja Universal cumpre a ordem do Senhor Jesus – “Ide e pregai o Evangelho” –, representando cerca de 70% das nações do mundo. As duas bandeiras adjacentes são a da própria Igreja Universal, alocada entre a Bandeira do Brasil e a de Israel; e a nova bandeira que agora se destaca, estando acima das demais, com o lembrete de Êxodo 17.15: “O SENHOR é a minha bandeira”.

Durante a solenidade, o Bispo Renato Cardoso explicou que “essa nova bandeira representa a paz sobre todas as nações”. Em seguida, ele fez uma oração por todos os países em prol da paz e da iluminação da mente de líderes e autoridades governamentais para que pensem na justiça e façam o que é certo para suas nações.

*Colaborou: Michele Roza

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Colaborador

Laís Klaiber / Fotos: Demetrio Koch