A dependência mental das drogas é um dos fatores que mais dizimam vidas no mundo, segundo o último relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime.

Cerca de 250 milhões de pessoas consumiram drogas pelo menos uma vez em 2015. Deste total, 29 milhões sofrem transtornos psicológicos e psiquiátricos causados pelo uso.

Para o bispo Claudio Lana (foto ao lado), responsável pelo Tratamento para a Cura dos Vícios, a culpada pelo uso das drogas e pelas recaídas do usuário não é a dependência química, mas a psicológica. Dessa forma, mesmo que a pessoa se livre da substância, a mente continua intoxicada e gerando sentimentos de depressão, ansiedade, impotência e insegurança. “A dependência mental se manifesta pela obsessão, pelo pensamento fixo na sustância, pela compulsão e pelo uso descontrolado da droga”, explica.

Com quatro anos de existência, o Tratamento para a Cura dos Vícios, que acontece todos os domingos, em São Paulo, às 15h, na Universal da Av. João Dias, 1.800, e em 66 países, já resgatou mais de 100 mil vidas das drogas pela libertação mental e espiritual dos viciados.

“Existe sim cura definitiva quando desintoxicamos a mente. O viciado nunca mais sentirá vontade nem terá crises de abstinência. Fui viciado, estou curado há 20 anos e parece que nunca usei drogas”, afirma o bispo, que acredita que, com a restauração mental e familiar, a pessoa não precisa mais procurar uma forma de desintoxicação química.

As duas faces de Ricardo

Ricardo Alcântara Espinola (foto abaixo), de 39 anos, morador da cidade de São Tomé das Letras, em Minas Gerais, é um dos resgatados pelo Tratamento. Curado há seis meses, ele conheceu as drogas aos 8 anos motivado pela curiosidade e pela necessidade de se destacar dentre os amigos. Começou com cigarro, mas se tornou usuário de maconha, cocaína e crack.

Ricardo permaneceu nos vícios por 25 anos e foi internado mais de 20 vezes. As perdas foram desde materiais, como carros e casa, até a da companhia dos familiares e amigos. “Me tornei uma pessoa agressiva, manipuladora, estava fissurado e cheguei a pensar que tinha transtorno bipolar. Era um Ricardo antes de consumir droga e outro depois de usá-la”, diz.

Depois de gastar mais de R$ 1 mil em drogas em uma noite de carnaval, Ricardo entendeu que estava se afundando e procurou o Tratamento. Viajou para São Paulo com a esposa e se libertou da dependência mental. A fissura pelas drogas deu lugar ao nojo. Ele recuperou a confiança da família e reconquistou o sucesso financeiro.

A história de Ricardo poderia ser também a das 207 mil pessoas que morrem por ano vítimas das drogas, mas a sociedade permanece muda. O bispo Lana conclui que são necessárias ações sociais e espirituais urgentes para difundir a cura pela libertação mental.

O Tratamento para cura dos vícios acontece
todos os domingos. Vá até
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e
entenda como você também pode ser curado.