A quem Deus considera “louco”

Durante a Reunião dos Discípulos, o Bispo Edir Macedo revelou a “loucura“ que tem enfraquecido a fé de muitos servos

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De modo geral, um indivíduo é considerado louco quando seus pensamentos e ações indicam alterações patológicas de suas faculdades mentais. E quando é que Deus considera uma pessoa louca?

O Bispo Edir Macedo tratou desse assunto durante a Reunião dos Discípulos, que aconteceu no dia 6 de novembro no Templo de Salomão, em São Paulo. “Deus considera loucos todos os que têm desprezado a própria alma”, revelou o Bispo, usando como referência uma parábola contada pelo Senhor Jesus a Seus discípulos. Nela, um homem rico que tinha prosperado muito decidiu construir celeiros maiores para armazenar todos os seus bens. Satisfeito, ele considerou que tinha riqueza suficiente para muitos anos e, por isso, poderia descansar, comer, beber e folgar, mas o próprio Deus lhe disse: “Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” (Lucas 12.20).

O Bispo enfatizou que só despreza a própria alma quem não entende o valor dela, a exemplo do homem rico citado na parábola. “Você sabia ou sabe que a coisa mais preciosa que nós temos, mais rica, uma riqueza incalculável, é a nossa alma? Que os de fora sejam ignorantes em relação a isso, a gente até entende, mas para os que conhecem a Palavra e até tentam levá-La para outros é inadmissível que não compreendam o valor da alma”, ressaltou.

O Bispo lembrou que, infelizmente, há “loucos” dentre aqueles que servem a Deus, ou seja, pessoas que não entendem o valor de suas almas e vivem suas vidas mais preocupadas com a posição que ocupam dentro da Igreja do que com a própria Salvação. Deus tem dado tempo para que elas se arrependam, “mas, se não se arrependerem de verdade e não mudarem sua maneira e seu jeito de ser, elas ficarão para trás”.

“Bom preço”
Para falar do valor que a alma tem para Deus, o Bispo explicou que, do mesmo modo que Deus é uma trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), Ele também nos criou como uma trindade: corpo, alma e espírito. Ao morrer, o corpo, parte que recebe, erroneamente, os maiores cuidados, volta para o pó. O espírito, que é o intelecto, volta para Deus (Eclesiastes 12.7). A alma, porém, que é eterna, passará a eternidade no lugar decidido ainda em vida: nos céus ou no inferno.

Por essa razão, Deus pagou um alto preço pelas almas dando Seu Único Filho, Jesus Cristo, pela Humanidade. “Quando Deus salva a alma é justamente para que essa alma seja conduzida pelo Espírito Santo, que é a mente de Deus (…) porque, se esta alma não for conduzida pelo Espírito Santo, ela vai para o inferno, mas para que o Espírito Santo possa conduzir esta alma, a pessoa em sua cabeça tem que dizer: ‘bem, eu vou obedecer à Palavra de Deus, vou entregar a minha alma para Jesus, vou entregar meu coração para Jesus, vou depositar meu coração no Altar, para que Deus me dê um novo coração, um coração segundo o coração dEle’”, explicou.

Ele ainda alertou que apenas as almas purificadas pelo Sangue do Senhor Jesus poderão entrar no Céu. Aqueles, porém, que decidirem viver suas vidas aqui na Terra de seu próprio modo passarão a eternidade bem longe dEle.

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Colaborador

Núbia Onara / Fotos: Guilherme Branco