A pureza do Primeiro Amor

Na Vigília do Véu, realizada em uma madrugada de busca ao Espírito Santo, a fé pôde ser renovada

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No dia 27 de setembro, uma madrugada de sábado, milhares de pessoas participaram da Vigília do Véu, no Templo de Salomão, em São Paulo, realizada pelo Bispo Renato Cardoso, responsável pelo trabalho da Universal no Brasil. Outros milhares participaram em uma Universal do País por meio de videoconferência. Todos os presentes foram convidados previamente a levar um pedaço de véu que teria seu significado revelado durante o encontro.

Motivo do Véu
Durante o encontro, o Bispo Renato explicou que assim como em uma cerimônia de casamento o véu representa a pureza e a inocência da noiva, que precisam ser protegidas, deve ser a fé das pessoas, que tem de ser sempre mantida.

Ocorre que muitas têm abandonado esta pureza e santidade espiritual e, com isso, têm permitido que o amor e a fé praticados no início da caminhada cristã sejam apagados.

Contudo Deus nunca se esquece e tem saudade dos primeiros anos de fé, da mocidade espiritual e do primeiro amor de Seus Filhos para com Ele, como está descrito em Jeremias 2.2: “Assim diz o Senhor: ‘Lembro-me de ti, da piedade da tua mocidade, e do amor do teu noivado, quando me seguias no deserto, numa terra que não se semeava’.” relacionamento com Deus.

O Bispo Renato comparou o primeiro amor com o casamento: “assim como no amor de um casal, que nos anos iniciais sente paixão, assim é a mocidade da fé de um cristão. Quando a pessoa tem um encontro com Deus, ela se apaixona pelo Espírito dEle, quer sempre estar perto e envolvida com as coisas da fé a todo momento”, disse.

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Durante o primeiro amor, não há atitudes e pensamentos negativos e, dessa forma, a fé da pessoa se mantém pura. Ele salientou ainda que muitas pessoas foram até a Igreja porque precisavam de ajuda para solucionar um problema, mas depois passaram a buscar a Deus por desejarem tê-Lo dentro de si. E, apesar dos problemas, desertos, das injustiças e decepções, continuaram na fé.

O Bispo Renato esclareceu como a fé pode ser contaminada: “com o passar do tempo, essas pessoas perderam a pureza e o amor do seu noivado com Deus por causa de malícia, maus olhos, maus pensamentos, prostituições espirituais ou decepções. E, assim como um relacionamento fica desgastado por falta de pureza e de bons olhos, acontece também com a fé, que é pura no início, mas envelhece e se torna impura e maldosa.”

Quando isso acontece, normalmente ocorre a queda espiritual. “Temos que tomar cuidado com as nossas inclinações. A retidão significa que você está andado reto com a vontade de Deus e com um coração íntegro diante dEle, mas se a pessoa permite que uma inclinação ou vaidade entre dentro dela, essa será a razão da sua queda lá na frente. O diabo vai usar isso para derrubá-la. Salomão, por exemplo, teve de tudo, agradou à sua carne e às suas inclinações e, no final, percebeu que tudo era vaidade”, comparou.

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Primícias de Deus
O Bispo Renato ainda reforçou que quando o cristão tem pureza espiritual Deus automaticamente é colocado em primeiro lugar em sua vida. Deus faz o mesmo com ele: “quando nós aceitamos a Palavra de Deus e nascemos dEle, nos tornamos novas criaturas e primícias para Ele. Isso significa que de todos os povos, quando o Altíssimo olha para a Terra, olha primeiro para as suas primícias, assim como um pai procura seu filho na multidão.”

Na Vigília, todos participaram também da Santa Ceia da Revelação, quando tiveram a oportunidade de limpar o seu interior, decidir voltar à prática da fé e manter o relacionamento puro com o Altíssimo.

Mantendo a fé pura
O casal de obreiros Daniel Durães de Sousa, (foto abaixo) de 41 anos, e Adriana Scavacin Durães de Sousa, de 42 anos, participou da Vigília por videoconferência na Universal do Itaim Paulista, em São Paulo. “Me preparei espiritualmente antes, pois queria que Deus falasse comigo e entender o que Ele queria de mim naquela madrugada. Foram ensinamentos gloriosos e de renovação na busca do Espírito Santo”, disse Daniel.

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Adriana, obreira há 23 anos, afirmou que nas vigílias a sua comunhão com Deus é fortalecida. “Em cada uma, tenho a oportunidade de ouvir a Voz de Deus e renovar minha aliança com Ele. Nessa, entendi mais a importância de vigiarmos para mantermos a nossa fé
pura”, concluiu.

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Colaborador

Camila Teodoro / Fotos: Demetrio Koch