A gestão Crivella sob a perspectiva de Paulo Manoel Protasio

O bacharel em direito e administrador carioca escreveu sobre o tema

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O presidente do conselho da “Fomenta Rio”, uma agência que tem como objetivo o desenvolvimento econômico e social da capital fluminense, Paulo Manoel Protasio (foto ao lado), escreveu um artigo no jornal Folha de São Paulo, no dia 13 de setembro, intitulado “Uma administração verdadeira” (para lê-lo na íntegra, clique aqui). Na publicação, Protasio, que acompanha a administração pública do Rio de Janeiro há muito tempo, fez um comparativo entre o cenário da cidade e o cenário herdado pela atual gestão.

“O prefeito Marcelo Crivella (PRB) chegou à frente da cidade na pior crise de sua história”, apontou Protasio.

Segundo se recorda, a imagem era catastrófica. Citou como exemplo a dívida de 6,3 bilhões de reais que tem de ser paga até o fim da gestão. Parte dela causada por uma infraestrutura mal utilizada, tal qual o Porto Maravilha, que foi iniciado em 2011 e tinha o intuito de revitalizar a degradada região portuária. Além de hospitais estaduais com custos anuais de 400 milhões de reais.

Atividades como as “Escolas do Amanhã” e as “Clínicas da Família” não tinham orçamento para manter a operação. Há ainda calotes – da gestão anterior – em obras de construção na ordem dos bilhões, que foram acionados na Justiça. Já não bastassem esses e outros problemas, foram bilhões de reais esvaziados pela falência do Governo estadual.

Isso não desanima Crivella e sua equipe

Entretanto, a avaliação de Protasio é a de que mesmo com todos os obstáculos, o prefeito Marcelo Crivella e toda a sua equipe se dedicam ao que fazem. “A despeito de tudo, até do tempo que toma da administração cada tentativa de impeachment, ainda assim, a prefeitura trabalha”, enfatizou.

Foi um aumento de aproximadamente 31% na oferta de vagas nas creches. E a expectativa é a de que mais 20 mil vagas sejam criadas. Os alunos das áreas mais carentes da cidade podem almoçar nas escolas, aos sábados. Também foram investidos 70 milhões de reais na infraestrutura escolar. Foram realizadas 214 mil cirurgias. Atacou-se o problema das enchentes na Grande Tijuca, com o desvio do rio Joana. Também se contribuiu com a segurança da cidade, por meio do programa “Rio+Seguro”. Além disso, há outros esforços empenhados pela prefeitura, observou no texto.

É preciso reconstruir com esperança

Por fim, Protasio lamentou o triste passado recente do Rio de Janeiro, que foi quando a crise administrativa explodiu não só na capital como em todo o estado. E acrescentou que, agora, resta levantar o que caiu e reconstruir com esperança.

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Colaborador

Daniel Cruz / Fotos: Reprodução