A Geração Z não controla as finanças
É o que diz uma pesquisa que mostrou que 47% dos jovens com idades entre 18 e 24 anos não têm controle financeiro pessoal
Quase metade dos jovens da Geração Z, (refere-se ao grupo de pessoas nascidas, em média, entre a segunda metade da década de 1990 e o início da década de 2010 (1997-2012), não controla as próprias finanças. A constatação vem de uma pesquisa da CNDL, SPC Brasil e Sebrae, que revela que 47% dos jovens entre 18 e 24 anos não fazem nenhum tipo de controle financeiro pessoal.
Geração Z e o desafio do controle financeiro na vida adulta:
Mesmo sendo a primeira geração 100% digital, a Geração Z enfrenta dificuldades práticas na vida adulta. Estão conectados o tempo todo, mas despreparados emocional e financeiramente.
“A geração da informação ainda não aprendeu a lidar com dinheiro e, principalmente, com as próprias emoções. Assim, sem controle emocional, os impulsos dominam e as finanças saem do controle”, afirma André Minucci, mentor de empresários.
O que está por trás do problema:
- Falta de educação financeira desde cedo;
- ausência de preparo emocional;
- comportamento impulsivo de consumo;
- busca constante por prazer imediato;
- dependência do crédito e gastos com lazer e delivery.
Dessa forma, os nativos digitais comprometem seus sonhos e se impedem de planejar o futuro com estabilidade. Estar conectado com o mundo digital não significa estar preparado para a vida real. Dessa forma, a pesquisa serve como alerta: quem não controla o próprio dinheiro, acaba sendo controlado por ele.
O que pode mudar esse cenário:
Especialistas são claros: a solução passa por educação financeira combinada com desenvolvimento emocional. No livro “50 Tons para o Sucesso“, J. Edington traz dicas de como esse controle financeiro deve acontecer na prática.
- “Aprender a dizer não a si mesmo é um hábito absolutamente necessário para quem quer se destacar da multidão. Você terá de negar a alguns impulsos, sentimentos e vontades e se treinar a fazer o que tem de ser feito, mesmo que não sinta vontade. Pensar antes de agir, de falar, medir as consequências. Assim, há muitas maneiras de negar a si mesmo para obter benefícios de longo prazo”, diz.
Uma forma de conseguir fazer isso é visualizar seus objetivos se concretizando com os novos hábitos. Isso lhe dará forças para continuar dizendo não aos prazeres imediatos.
- “Uma das melhores maneiras de lidar com a angústia de não ver resultados imediatos naquilo que você está fazendo é pensar no que irá acontecer quando alcançar sua meta. Planeje seu dia, seus sonhos, seus projetos na vida pessoal e no trabalho. Visualize o que quer alcançar e trabalhe, fazendo o que precisa fazer, ainda que não sinta vontade”, aconselha.
Saindo do vermelho:
Para aqueles que já se encontram endividados, é preciso rever o relacionamento com o dinheiro. Além de cortar gastos desnecessários, deixar de parcelar no cartão de crédito e, claro, decidir a não gastar mais do que tem.
- “Quando vir seu dinheiro escoando como água, pense primeiro em consertar o vazamento da torneira antes de se lamentar de não ter uma caixa d’água maior. Quem quer sair da situação em que está, planeja, não gasta dinheiro de bobeira. Não importa o salário que você ganha hoje, o que importa é o que você tem feito com ele. Não gaste sem pensar, não ande pela cabeça dos outros, todas as suas despesas têm de ser conscientes. Se for comprar algo, refita se é mesmo importante para a sua felicidade e qualidade de vida. Junte dinheiro para comprar esse bem, sem fazer dívidas. Você será um E.T. para as pessoas ao seu redor, mas não ligue. Depois, o resultado no longo prazo falará por você”, afirma.
Vá além:
Adquira o livro “50 Tons para o Sucesso” para ter o guia completo para lutar pelo sucesso financeiro.
Além disso, participe da palestra “Prosperidade com Deus” e aprenda como a fé é sua aliada nessa caminhada em busca do sucesso financeiro. Elas acontecem no Templo de Salomão às 7h, 10h, 12h, 15h, 18h30 e 22h. Você também pode ir à Universal mais próxima. Encontre o endereço aqui.