A economia não tem bandeira partidária

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Desde o início da pandemia se instalou no Brasil um clima de pânico sobre os rumos da economia. Os governos enfrentaram um dilema: manter a economia aberta, com a prudência das medidas restritivas de combate à crise sanitária, ou trilhar o caminho do lockdown e fechar fronteiras e mercados para concentrar esforços somente na saúde pública e deixar a economia à deriva.

O discurso de se preocupar somente em salvar vidas é muito convincente. No entanto parece mais uma cortina de fumaça, que esconde um projeto de retomada do poder por um grupo político liderado pela esquerda, que não se afeiçoa ao estilo do governo federal de liderar o País, que visa o combate à corrupção e defende a ética e a moral no meio político.

Trata-se de mais uma falácia para enganar os incautos e os que não querem ver que o atual governo nacional está colocando o País no caminho do crescimento econômico e social, sem abrir mão da probidade administrativa.

O discurso de que salvar vidas importa e de defesa do confinamento geral, mesmo que isso represente a perda de empregos e a ameaça de quebra da economia, com bancarrota generalizada, gerando miséria e fome sem precedentes, foi transformado em uma trincheira de guerra.

O governo federal não se intimidou com as pressões e continuou firme no propósito de combater a pandemia, sem deixar a economia de lado, mas a oposição, os promotores do caos, apostaram que o País desceria ladeira abaixo e isso seria usado como estratégia para criarem um clima favorável a ela nas próximas eleições presidenciais.

Parecia uma jogada de mestre: quebradeira geral, desemprego e fome destruiriam a intenção de fazer o Brasil crescer dentro da ética e da probidade. Entretanto essas mesmas pessoas, do time que vibra com a expressão “quanto pior melhor”, se esqueceram que o mercado não tem bandeira partidária nem dá atenção às narrativas divulgadas à exaustão pela velha imprensa.

Os números não mentem – eles revelam fatos, e estes, por serem verdadeiros, destroem as narrativas falaciosas. A reação positiva de retomada da economia atrai bons investidores. Até o The Wall Street Journal, em sua edição de 2 de junho, se rendeu aos números positivos da economia brasileira.

No início do mês, o dólar caiu para R$ 5,05. O PIB do primeiro trimestre, segundo o Banco Central, surpreendeu. E o Ibovespa operou acima dos 130 mil pontos. Os números da economia indicam que, mesmo com distorções e atrasos, o Brasil pode recuperar rapidamente as perdas decorrentes dos reflexos da pandemia e das medidas restritivas extremas. Porém, para a esquerda que usa o discurso do caos como ferramenta, essas boas novas destruíram suas intenções nefastas. Deus, além de ser muito bom, acima de tudo é justo.

O resultado coloca a economia brasileira no mesmo patamar do quarto trimestre de 2019, período anterior à pandemia. Aqueles que apostavam na bancarrota e no infortúnio financeiro como bandeira de campanha tiveram seus planos frustrados.

Fica a lição para quem quer aprender. Os dados econômicos não se rendem às politicagens de plantão divulgadas nos mais variados meios de comunicação, conduzidas por aqueles que têm insistido em não aceitar que o Brasil está caminhando no rumo certo. É lamentável que muitos ainda prefiram distorcer os fatos, mas a verdade sempre prevalece sobre as falácias e a prova disso é a radiografia produzida pelos números da economia.

Denis Farias é advogado, professor e consultor jurídico.
denis@dkfariasadvogados.com

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Redação / Foto: Getty images