As pessoas que pisam no Templo de Salomão o transformam em um local de Fé. Nele, vidas são reerguidas, famílias são restauradas e desacreditados recuperam a dignidade. Por meio da Palavra propagada nesse Santo Lugar, os frequentadores entendem que, pela Fé, podem se tornar capazes de tudo. Há nove anos, no dia 31 de julho de 2014, o Templo de Salomão, localizado no bairro do Brás, em São Paulo, recebeu cerca de 20 mil pessoas, no Santuário e na Esplanada, para sua inauguração. Desde então, milhares de pessoas o visitam todos os dias em busca da paz e do Altíssimo. O Templo nasceu de um sonho do Bispo Edir Macedo quando ele estava em viagem missionária a Israel, em dezembro de 2009. A inspiração, que veio do Templo edificado nos tempos bíblicos, buscava evocar a essência da Fé bíblica, resgatar a santidade e promover o encontro com o Criador.

Como uma Casa de Oração para todos, o Templo é um lugar que acolhe a quem quer que seja e sem julgamentos. Vale ressaltar que, durante a inauguração, o Bispo Macedo mencionou que o Templo tipifica “a Casa de Oração para todos os povos: seja você evangélico de outra denominação, budista, muçulmano, judeu. Esse Templo é de Deus e o Templo de Deus é o Templo de todos”. Nele, pessoas de diferentes nacionalidades são atraídas pela proposta de terem uma experiência espiritual como nunca antes, ao passo que outras adentram o Santuário pela dourada Porta Formosa como se fosse o último lugar em que podem encontrar respostas.

A beleza do Santuário, que impressiona os que ali se encontram, estimula a reflexão. “Se você fica entusiasmado com a beleza desse Templo, pelos símbolos expressivos, saiba que Deus quer fazer essa beleza toda na sua vida com a pessoa do Espírito Santo. Tudo que você vê aqui não é nada se comparado ao Espírito de Deus que há no nosso meio. Portanto, não se impressione com a beleza do Santuário, mas com a Presença de Deus”, observou o Bispo.

Além do Santuário, o espaço também é formado pelo Cenáculo (um memorial que abriga um museu com objetos históricos), por uma réplica fiel do Tabernáculo dos tempos de Moisés e pelo Jardim das Oliveiras centenárias. Os que desejarem podem mergulhar na história dos Templos da Terra Santa e das 12 tribos de Israel por meio de um passeio que já atraiu mais de 360 mil visitantes de Norte a Sul do Brasil e de diversos países. Desde a inauguração, o Templo recebeu mais de 27,8 milhões de pessoas, segundo dados são do Departamento de Comunicação da Universal (UniCom).

NOVE ANOS, NOVE PRECES
O nono aniversário do Templo, que foi celebrado este ano no domingo, 30 de julho, coincidiu com o início da Poderosa Novena no Templo de Salomão e em todas as Universal, propósito que se estenderá até o dia 24 de setembro. A Novena fará jus ao lugar designado por Deus como Casa de Oração (leia Isaías 56.7); assim, ao longo de nove semanas, serão realizadas preces para curas milagrosas, solução de casos impossíveis e abertura de caminhos. “Nós temos a alegria de celebrar o nono aniversário desta Casa, mas, ao mesmo tempo, sabemos que o Templo não tem sentimentos, o Templo é um prédio, um edifício de pedras, de metal. A grande alegria não se deve ao lugar físico, mas às vidas que vêm buscar a transformação aqui”, detalhou o Bispo Renato Cardoso durante o encontro que aconteceu às 9h30.

É importante destacar que os participantes da Novena devem estar munidos de um objetivo, que pode ser a restauração da saúde ou a libertação de um vício, entre outras possibilidades. “Não seja vago em seu propósito, não venha aqui simplesmente por vir”, aconselhou o Bispo Renato. A cada domingo um pedido será entregue ao pé da cruz.

OLHOS ABERTOS
Durante a inauguração do Templo original, Deus afirmou: “Agora estarão abertos os Meus olhos e atentos os Meus ouvidos à oração deste lugar” (2 Crônicas 7.15), promessa que permanece atualmente, como afirma a operadora de caixa Thaynan Souza (foto abaixo). Apesar de ter apenas 22 anos, Thaynan sentia uma insuportável dor da alma. Nascida no Recife, Pernambuco, ela é filha de mãe solteira. “Aos 13 anos, sofri um abuso que trouxe diversos transtornos para a minha vida, como complexo de inferioridade, anorexia e bulimia nervosa, além de muitos medos. Comecei a entrar em grupos de automutilação e de pessoas que estavam na mesma condição que eu”, conta.

A princípio, Thaynan buscava se isolar, até que passou a sair para esquecer os problemas que carregava consigo. Pouco depois, ela estava em depressão. “Eu perdi a vontade de viver. Um dia, vi a oportunidade de acabar de uma vez com a minha vida. Já tentei me jogar na frente de carro, recorri às drogas e foram várias overdoses. Então, comecei com a automutilação e, por conta disso, precisei de cirurgia. Lembro que o médico falou que era para eu estar morta. Fiquei um mês internada”, acrescenta. Ao sair do hospital, Thaynan descreve que as feridas externas cicatrizaram, mas as internas, não. “Em casa, me veio o pensamento de acabar com tudo de uma vez por todas. Foi quando me deparei com uma publicação que chamou minha atenção. Era do projeto Help, uma iniciativa da Força Jovem Universal”, diz.

Foi assim que Thaynan chegou ao Templo de Salomão. Ao participar dos encontros, ela relata que o desejo de morrer deu lugar a outra vontade: “meu único desejo passou a ser ter Deus dentro de mim. Lembro que, quando recebi o Espírito Santo, eu, filha de mãe solteira, tão carente de um pai presente, finalmente encontrei um pai. É como se o próprio Deus descesse, me abraçasse, me acolhesse e me chamasse de filha amada”. Hoje, ela está cheia de vida e totalmente transformada.

*colaborou: Laís Klaiber