20 de novembro: Dia Universal da Criança

Neste dia, conheça a pressão que as crianças no Brasil e no mundo sofrem

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Hoje, 20 de novembro, se comemora o Dia Universal das Crianças. A data foi criada a partir de uma convenção sobre Direitos da Criança das Nações Unidas, em 1989, mas foi assinada pelo Brasil em 1990. 

Este dia foi instituído, sobretudo, para garantir os direitos das crianças e suas diretrizes foram originadas da Declaração Internacional dos Direitos da Criança. 

A convenção estabeleceu à época, que todo e qualquer ser humano, com menos de 18 anos de idade é considerado criança, a menos que, de acordo com a legislação, a maioridade seja alcançada antes do 18° aniversário. 

Todavia, infelizmente, as crianças têm sido alvo de ataques em que elas, desde muito cedo, são expostas a assuntos e ideologias que não deveriam fazer parte da infância.

Apologia às ideologias de gênero, incentivo à troca de sexo, casamentos precoces e a completa libertinagem entre as crianças têm feito com que elas sejam, acima de tudo, impedidas de viver a mais tenra idade.

Recentemente, Marcus Evans, ex-chefe de enfermagem e diretor clínico associado dos Departamentos de Adultos e Adolescentes da Clínica Tavictock – especializada em psicoterapia analítica – afirmou que a ideologia de gênero “corre o risco de encaminhar as crianças a um caminho para intervenções médicas concretas e, por vezes, irreversíveis”.

Isso porque, segundo o especialista, as crianças têm sido expostas às ideologias, mas ninguém pode se opor, porque são “intensamente promovidas por lobbies pró-trans, que classificam os médicos como ‘transfóbicos’. Por isso, “clínicos que estão tentando proteger a criança de embarcar prematuramente em tratamento irreversível são rebatizados como malignos, influência que atrapalha o que a criança ‘precisa’”, completou ele. 

Ideologia política

Evans acredita, ainda, que essa abordagem “é impulsionada pela ideologia política, em vez da necessidade clínica e inibe a curiosidade e a liberdade do clínico para explorar os sistemas de crenças e motivações subjacentes de uma criança”.

Essa ideologia é fomentada, principalmente, por partidos com ideologias progressistas que querem, a todo custo, promover a mudança de sexo e/ou relacionamentos homoafetivos, mesmo entre crianças.

Recentemente, o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que “deve haver discriminação zero” contra uma criança de 8 ou 10 anos que decida ser transgênero. Biden é do partido Democratas, a esquerda americana.

No Brasil, grandes partidos e até emissoras de televisão têm trabalhado para promover a mudança de sexo e relacionamentos entre crianças e adolescentes do mesmo sexo. Recentemente, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) protocolou, junto ao STF, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, para, segundo eles, combater o bullying homofóbico nas escolas.

Segundo o PSOL “é preciso que a sociedade em geral e as escolas em particular respeitem essas crianças e adolescentes que não se enquadram na heterossexualidade cisgênera. Ou seja, as crianças e adolescentes que não sentem atração por pessoas do gênero oposto”, diz ele na ação, que sustenta que o professor tem um papel fundamental neste processo. 

Ser criança

Diante deste cenário, a pergunta que fica é: por que não deixam as crianças serem crianças, simplesmente? Por que, a cada dia que passa, aumenta ainda mais a pressão para que elas sejam expostas a esse tipo de conteúdo, quando deveriam estar desfrutando de sua infância, sem se preocupar com assuntos tão complexos?

Marcus Evans, ainda, pondera que este tipo de assunto deve ser decidido pelo ser humano, à medida que ele evolui em sua vida.

“A orientação sexual e a identidade de gênero das crianças são formadas a partir de um complexo processo de desenvolvimento, que envolve uma interação entre seu corpo, sua mente e a sociedade em geral. A identidade sexual e a identidade de gênero são processos de desenvolvimento que evoluem à medida que o indivíduo passa pelas diferentes fases da vida”, completa. 

Por isso, neste Dia Universal da Criança, reflita sobre o que tem acontecido com as crianças no Brasil e no mundo e como é possível reverter este quadro, que pode prejudicar – e muito – a vida dos pequenos!

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Colaborador

Rafaela Dias / Foto: Getty Images