O que é o Jejum Coletivo

Saiba por que cada vez mais pessoas participam deste propósito no Templo de Salomão

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Há alguns problemas que parecem não ter solução. Eles causam desespero, falta de perspectiva e levam a pensamentos suicidas, sugerindo que acabar com a própria vida pode ser a única saída. Normalmente, estão relacionados às finanças, à saúde, ao trabalho, às relações familiares e à vida conjugal, além do aspecto espiritual. Para enfrentar essas adversidades, o Jejum das Causas Impossíveis, que acontece em todo o País, está sendo realizado desde abril do ano passado no Templo de Salomão, em São Paulo.

Diferencial

Nesta reunião que acontece todos os sábados, em horário único, sempre às 7 horas, são recebidas pessoas que já tentaram de todas as formas a resolução de causas que elas consideram impossíveis.

O encontro é realizado pelo pastor Guilherme Grando (foto abaixo). “O diferencial desta reunião é que nós nos reunimos para jejuar. As pessoas que procuram vir a essa reunião são aquelas que já fizeram de tudo e não tiveram êxito. O jejum é o último recurso para quem está desesperado”, explica.


Transformações

O pastor diz que tem testemunhado transformações na vida de várias pessoas. “As mudanças que tenho visto são atribuídas ao poder de Deus, por meio de um jejum coletivo. Existem problemas que apenas a oração não resolve. Jesus disse isso. A prática de jejuar é tão importante que Jesus inaugurou seu ministério por intermédio de um jejum de 40 dias. Por causa disso já podemos ver a importância dessa prática. Uma vez por semana nos reunimos no Templo com esse propósito e as mudanças de vida provam que o jejum, quando é coletivo, tem muita força”, afirma.

Última porta

Quando o pastor afirma que muitas vidas estão sendo mudadas, ele não está dizendo isso da boca para fora. Ele lembra de um caso recente que ocorreu durante uma reunião, quando foi interrompido por um homem que estava participando do Jejum das Causas Impossíveis. “Ele me parou. Todos olharam e ele levantou um vidro de chumbinho nas mãos. Dizia que tinha pensado em se matar usando o veneno de rato naquela madrugada, mas, quando ligou a televisão e me ouviu dizer que aquele jejum seria a última porta, quis comprovar se o que eu estava falando era verdade”, conta.

O fim

O homem em questão é Carlos Alberto Tonzi, de 50 anos (foto abaixo). Ex-metalúrgico, ele chegou a morar na rua sem ter o que comer e conta que passou a sofrer uma série de infortúnios depois de se mudar com a esposa para o interior de São Paulo. “Tinha acabado de sair da empresa em que trabalhava. Juntamos nossas economias e resolvemos abrir um restaurante. Quebramos a cara e falimos. Tudo o que construímos se perdeu. Nós tínhamos um excelente padrão de vida, mas fomos perdendo tudo. Fui vendendo o carro e trocando por um modelo mais antigo até que não pude trocá-lo mais”, revela.

Na rua

Tonzi relata que ainda tentou se reerguer na volta a São Paulo. “Cheguei a conseguir emprego na minha área, mas, três meses depois, com a crise, a empresa em que eu trabalhava fechou as portas. Fiquei desempregado. Isso começou a afetar o meu casamento. Minha mulher se separou e levou minha filha pequena. Sem emprego, sem dinheiro e sem ter onde morar, fui dormir próximo da estação de trem em Santo André.”

Na Universal

Quando os filhos do primeiro casamento dele souberam que estava morando na rua, chegaram a lhe oferecer auxílio, mas ele não quis. “Eu não queria a ajuda de ninguém. Achava que se eu tinha entrado sozinho naquela enrascada também deveria sair sozinho. Arrumei um bico como marceneiro e, com o dinheiro que ganhei, aluguei um quarto com banheiro. Mas não estava conseguindo me manter. Foi quando um dos meus filhos me chamou novamente para morar com ele. Mesmo assim estava muito difícil. Sem emprego, sem esposa e longe da minha filha de 4 anos, me sentia desesperado. Estava disposto a me matar. Descobri um local que vendia chumbinho para matar ratos e comprei. No dia seguinte fui à Universal”, relembra.

Direcionamento

Na reunião, o pastor conversou com ele e colocou um auxiliar para acompanhá-lo. “Duas a três vezes por semana, ele me ligava, conversava comigo e me dava atenção. Comecei a ficar firme nas reuniões aos sábados. Começaram a aparecer trabalhos e Deus começou a me levantar e a me direcionar. Primeiro, Ele colocou um arquiteto no meu caminho. Comecei a executar serviços para ele. Abri uma pequena empresa de marcenaria e minha mulher voltou a falar comigo. Em pouco tempo, meu casamento foi restaurado. Agora, mudamos para um apartamento alugado.”

Visão de Deus

Depois de se estabilizar, Tonzi só pensa em consolidar seu trabalho na marcenaria e crescer ainda mais. “Mais para a frente quero ajudar pessoas que moram nas ruas. Eu gostaria de partilhar tudo que aconteceu comigo – um novo trabalho em uma nova área e a volta da minha esposa e da minha filha – para que as pessoas vejam Deus através das mudanças que aconteceram comigo”, conclui.

TEMPLO

Veja as novas instruções para participação nas reuniões do Templo de Salomão clicando aqui. Para obter outras informações, você também pode entrar em contato com a Central de Informações do Templo de Salomão: (11) 3573-3535 ou info@otemplodesalomao.com.

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Colaborador

Por Eduardo Prestes/ Fotos: Demetrio Koch