thumb do blog Cristiane Cardoso
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As festas pagãs em Nova York

Cristiane relata como enfrentou as datas comemorativas no local

Imagem de capa - As festas pagãs em Nova York

Chegou o dia do meu aniversário e fui surpreendida com o que o dia 31 de outubro significa nos Estados Unidos, o ‘dia das bruxas’. Hoje, no Brasil, todo mundo sabe disso, mas em 1986, quando não havia celular nem redes sociais, não tínhamos noção do que acontecia nos EUA.

Fomos pra igreja nesse dia e nunca vou me esquecer do medo que senti, parecia que estávamos no meio do inferno em Nova York! Cada máscara e maquiagem… uma mais tenebrosa do que a outra; não vi aquilo como brincadeira, mas uma forma de promover o mal, pois como pode alguém se vestir de esqueleto, diabo, bruxa, Frankenstein, Jason (Sexta-feira 13, o filme) e outros monstros e acha que é “brincadeirinha” de infância? O mais incrível foi ver que cristãos lá não viam nada de errado nisso. Nunca entendi como pode uma pessoa que crê em Deus curtir festas pagãs que, no silêncio da noite, omitem o sacrifício de crianças e animais e promovem a adoração a satanás…

Esse foi o primeiro susto que tive com Nova York. Tivemos que fechar a porta da igreja, porque muita gente mascarada estava bêbada e violenta, querendo entrar e fazer bagunça na igreja. O segundo susto foi no natal, que nessa época, minha família festejava fielmente todo ano. Era sempre uma noite especial em que colocávamos as nossas melhores roupas e íamos pra igreja agradecer a Deus pela vinda do Senhor Jesus (que mais tarde viemos a descobrir que natal não tem nada a ver com Deus, para a nossa profunda decepção, é claro).

Chegamos na igreja e as poucas pessoas que apareceram estavam com roupas comuns, como se fosse um dia qualquer. Natal lá era em casa com a família, não na igreja. Incrível como no natal a cidade fica linda e toda iluminada, parece até que estávamos de volta à Disney; o problema é que fomos descobrir mais tarde que as pessoas não viviam o espírito de natal como professavam, acredito ser isso um problema generalizado nos países ocidentais, pois nessa época é quando há mais suicídio, abuso de drogas, acidentes, bebedices e outras tantas coisas ruins… Os sinais já estavam bem claro de que natal não tem nada a ver com o cristianismo; hoje vemos isso.

Mas, o terceiro susto foi mesmo na escola, e esse precisa de um post só dele.

A história continua…

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Colaborador

Cristiane Cardoso / Foto: Arquivo Pessoal