“O Dia M” nos presídios femininos

UNP promove ação especial com detentas. Veja como foi

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Você já deve ter ouvido um dito popular que descreve o mês de agosto como o “mês do desgosto”. No entanto, indo na direção contrária dessas crenças, para mais de 10 mil mulheres – que se encontram nos presídios brasileiros – o oitavo mês do ano começou muito bem.

Isso porque, logo no início do mês, elas foram beneficiadas com diversas atividades promovidas pelo grupo Universal nos Presídios (UNP). Instituído como o “Dia M”, dia da mudança, de milagres e maravilhas, os voluntários aproveitaram esse dia especial e proporcionaram às detentas diversas palestras abordando temas como bullying, tráfico de drogas, suicídio e casamento.

Durante os 139 eventos realizados pelo país, todas reclusas puderam participar de momentos como o dia da beleza, aulas de ginástica e artesanato. Elas também foram beneficiadas com kits de higiene, cafés especiais, doação de peças íntimas e lençol, além de prestação de serviços como aferição de pressão arterial, teste de glicemia, aplicação de flúor, entre outros.

Em meio a tudo isso, não faltou o essencial: o cuidado com a vida espiritual. Em todos os eventos foram realizadas orações de libertação, busca ao Espírito Santo e, também, batismo nas águas.

“’O Dia M’ foi determinado que seria um dia para mudança, milagres e maravilhas, pois somente por meio da fé isso é possível. Determinamos que esse número de ‘milhares de mulheres presas’ caia; falávamos que, fisicamente, elas estão neste total, mas espiritualmente já não são mais contadas nesse número”, escreveu o Pastor Clodoaldo Rocha, atual responsável pelo grupo UNP, em sua página oficial no Facebook.

Veja no vídeo abaixo como foi esse dia especial:

Trabalho intenso

Segundo uma pesquisa realizada pelo Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), em junho de 2016, a população prisional feminina atingiu a marca de 42 mil mulheres privadas de liberdade, o que representa um aumento de 656% em relação ao total registrado no início dos anos 2000, quando menos de 6 mil mulheres se encontravam no sistema prisional.

O trabalho evangelístico da UNP com a população carcerária é realizado há mais de três décadas. Porém, ele não se limita apenas aos presídios femininos, mas atua em todo o sistema prisional, estendido, também, aos familiares.

Dados de 2018 confirmam que, somente no Brasil, cerca de 500 mil presos foram atendidos pelos voluntários do grupo. Além disso, mais de 1 milhão de familiares receberam orações e assistência, sem contar os 93 mil funcionários que também foram beneficiados com as ações.

O número de voluntários também cresceu: hoje já são cerca de 27 mil pessoas que atuam dentro e fora dos presídios levando a Palavra de Deus.

Os detentos ainda têm acesso aos espaços de ressocialização que a Universal implantou nas unidades, onde frequentemente são realizadas reuniões com eles.

Universal nos Presídios

Você pode acompanhar as atualizações das atividades do grupo UNP pelo Brasil por meio da página oficial no Facebook ou pelo Universal.org.

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Colaborador

Sabrina Marques / Fotos: Cedidas