Uma perigosa reação na pele foi superada pela fé

Anderson Farias foi curado de Necrólise Epidérmica Tóxica. Entenda como isso foi possível

Imagem de capa - Uma perigosa reação na pele foi superada pela fé

Em 29 de abril, Anderson Farias de Souza, de 43 anos, se queixou de dores, febre e pequenas manchas vermelhas espalhadas pelo corpo.

Ele procurou atendimento médico na companhia da esposa, a operadora de caracteres Gisele Soriano, 39 anos. No hospital, tomou medicação para o controle da febre e recebeu o diagnóstico equivocado de dengue.

Anderson teve alta e permaneceu de repouso em casa, mas seu estado de saúde piorou. As manchas pelo corpo viraram bolhas semelhantes a uma queimadura. A febre não baixava mesmo com a medicação.

O casal voltou ao hospital no dia seguinte, certo de que aquilo não era dengue. Anderson foi internado em um quarto de isolamento até que o diagnóstico fosse esclarecido. As bolhas e as feridas se alastravam pelo corpo e logo atingiram olhos e garganta. “No terceiro dia, saía muita secreção da boca do meu marido. As bolhas que haviam no corpo dele atingiram a garganta, saía secreção até dos olhos. Os médicos disseram que ele poderia ficar cego, foi horrível”, recordou Gisele.

Anderson já estava fraco e desidratado, pois não conseguia se alimentar. O uso de uma sonda alimentar foi descartado por conta das lesões. Uma médica, finalmente, deu o diagnóstico de Necrólise Epidérmica Tóxica, uma reação alérgica medicamentosa grave, que atinge principalmente pele e mucosas.

Possível causa
Aproximadamente um mês antes, ele começara a fazer o uso de uma medicação contínua. Suspeita-se, portanto, de que essa medicação tenha causado a reação alérgica grave.

Após o diagnóstico, o medicamento foi suspenso, e Anderson encaminhado para a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), onde foi hidratado com soro e começou o tratamento específico para o problema. Cuidados muito parecidos com os que são realizados com as vítimas de queimaduras, em que o corpo permanece envolto em bandagens protetoras.

A pele estava muito sensível e Anderson conta que sentia muitas dores. Para aliviar os sintomas, os médicos aplicavam morfina.
De acordo com a equipe médica, o tratamento seria demorado e Anderson corria riscos de ter falência múltipla de órgãos, ficar com a visão comprometida, contrair infecções, entre outras consequências graves.

A fé praticada
Gisele já frequentava a Universal e diz que, desde que o marido apresentou os primeiros sintomas, ela passou a orar pela restauração de sua saúde. E fazia questão de tirar fotos do estado crítico do esposo, pois dentro dela havia a certeza do milagre e de que o material seria usado para testemunhar o poder da fé deles. “Os médicos sempre me alertavam sobre a gravidade da doença, diziam que a taxa de mortalidade era alta. Tirei fotos para registrar a cura dele, pois dentro de mim havia a certeza disso”, disse Gisele.

Ela conta que levava uma garrafa com água para a Universal aos domingos e apresentava a Deus em oração, determinando a cura.

Anderson se recorda dos momentos mais difíceis que viveu. “Eu passei a orar, pedi perdão para Deus e falei que não queria morrer, as dores não tinham fim. Lembro que pastores e obreiros faziam correntes de orações por mim, minha esposa também orava comigo. E assim eu fui me fortalecendo espiritualmente”, recordou.

O casal conta que da mesma forma como as lesões surgiram de um dia para o outro, assim também foram cicatrizando. Até que Anderson não aceitou a morfina surpreendendo os médicos, pois já não tinha dor.

“A previsão era de que a internação durasse de dois a três meses, mas Deus agiu de uma forma sobrenatural que eu saí em 20 dias. Os médicos se surpreenderam com a minha recuperação, não tive nenhuma sequela. Em pouco tempo voltei a trabalhar, Deus me curou por completo”, finalizou Anderson.

A família reconhece o poder da fé e segue feliz usando a água do tratamento em favor da saúde.

imagem do author
Colaborador

Kelly Lopes / Fotos: Mídia FJU Campinas