18 de abril foi escolhido para comemorar o Dia Nacional do Livro Infantil. A data, instituída em 2002 pela lei 10.402/02, foi especialmente decretada para homenagear o aniversário de Monteiro Lobato, escritor que deixou um enorme legado para a leitura infanto-juvenil.

Independentemente do motivo, seja por prazer ou pela necessidade de estudar, a leitura é vital e de suma importante a quem quer que seja. Por meio dela é possível se conectar a outros tempos, melhorar o vocabulário e, principalmente, aprimorar a escrita. Assim, o ganho pessoal é inigualável.

Grandes ensinamentos

Preocupada com a qualidade da leitura e de vida das crianças, a Universal promove, constantemente, projetos nesse sentido. Tanto que, idealizada por Cristiane Cardoso, surgiu a coleção Godllywood – publicação da Unipro Editora – que tem por objetivo oferecer conteúdo de qualidade às crianças e aos jovens. Nos livros, as escritoras contam suas experiências.

Em “Mundo de Aline”, por exemplo, o primeiro da coletânea, descreve a experiência da escritora Aline Munhoz. Apesar de misturar com um pouco de fantasia, as páginas destinadas a meninas de 6 a 11 anos retratam a sua história como filha única até os seus 12 anos de idade, quando seu irmão nasceu. Os parágrafos ensinam como foi essa importante fase de adaptação, ciúmes, como ela lidou com “a perda do trono”.

Segundo Aline, durante a leitura, as crianças passam a entender que o ciúme não é de Deus, e que esse sentimento é capaz de prejudicar o bom relacionamento da família, fazendo com que a pessoa se torne egoísta e desagradável.

Leitura enriquece

Aline também escreveu outra publicação para a coletânea, o “Manual de Estilos”. Ele é destinado a meninas de 8 a 15 anos. “O livro possui muito conteúdo, principalmente, ensinamentos de como elas devem se vestir com bom senso, mostrando que o lado de fora reflete muito o que temos do lado de dentro. E não apenas roupas, mas também fala sobre acessórios e maquiagens”, completa ela.

Ainda de acordo com a escritora, a cada dia é notório o quanto as crianças, inclusive, até mesmo as que vão à escola, têm dificuldade com a escrita, em manter um bom vocabulário e ainda cometem erros básicos de ortografia. “Hoje em dia, elas ficam mais tempo em telas de celular, entre outras, promovendo, com isso, a falta de capacidade intelectual”, finalizou ela.