O socorro Divino em meio à dor

Depois de perder a vontade de viver, Juliana recebeu uma nova chance

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Juliana Ribeiro Vasconcelos, de 33 anos (foto acima), estava há dez anos na Universal quando decidiu deixar de servir a Deus. “Conheci a Igreja em 1993 e com 8 anos já manifestava espíritos malignos. Persistindo na fé, me libertei, mas, aos 16 anos, o brilho do mundo me atraiu e deixei de servir o Altar”, diz.

Ela parou de frequentar a Igreja e as atitudes consideradas erradas passaram a fazer parte de sua vida. “Conheci as bebidas alcoólicas, o cigarro e a maconha. Aos 17 anos, por namorar traficantes, comecei a traficar também. Pouco tempo depois, já estava viciada em cocaína.”

Em 2008, ela foi presa em flagrante portando cerca de 10 quilos de maconha. Permaneceu na prisão por mais de dois anos. “Todos os dias sentia saudades do amor de Deus. No entanto saí de lá mais dependente do que já era”, descreve.

A cocaína não fazia mais efeito para Juliana e ela recorreu ao crack. “Passei a viver pelas ruas, de madrugada, roubando e me prostituindo para sustentar meu vício”, conta. Por causa do uso excessivo da substância, ela desenvolveu vários problemas, como transtorno bipolar, esquizofrenia e doenças pulmonares. “Fui internada várias vezes. Foram os piores momentos da minha vida, pois eu tentava parar, mas não conseguia.”

Quando estava em abstinência, Juliana ficava agressiva. “Minha família tinha que esconder as coisas de mim, porque eu as quebrava em busca de dinheiro. Muitas vezes, minha mãe tinha que me alimentar pela janela e colocar um balde de água no quintal para que eu tomasse banho.”

Por não suportar mais tanto sofrimento, certo dia, depois de ter consumido crack em uma passarela, ela decidiu colocar um ponto final em sua vida. “Me pendurei na ponte e soltei as mãos, mas só deu tempo de falar com Deus. Eu sabia que Ele era a única solução.”

Juliana se jogou de uma altura de seis metros, mas, antes que seu corpo alcançasse o chão, ela se deparou com o socorro Divino e caiu em cima de um caminhão. Quando saiu do hospital, ela conheceu o grupo Última Pedra, da Universal, e começou a participar do Tratamento para a Cura dos Vícios. Por meio dele, ficou livre das drogas e sua vida foi transformada. “Sou feliz e sei que posso passar o que for, mas nunca estarei sozinha, pois tenho Deus a meu favor.”

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Colaborador

Camila Dantas / Fotos: Mídia FJU e Cedidas