Mc Guimê é preso por porte de drogas pela terceira vez

O primeiro passo para se libertar do vício é sempre reconhecer que há um mal. Saiba como funciona o Tratamento Para a Cura dos Vícios

Imagem de capa - Mc Guimê é preso por porte de drogas pela terceira vez

O cantor de funk Mc Guimê foi detido pela terceira vez em três anos pelo mesmo motivo: porte de maconha. Nas três vezes o funkeiro possuía quantidade suficiente apenas para consumo próprio e, por isso, foi liberado após assinar termo circunstanciado.

A vez mais recente ocorreu em São Paulo, no último dia 15, quando Guimê estava em companhia de um amigo. À polícia, o cantor admitiu que a droga era dele.

Recentemente, o funkeiro declarou à BBC que, para ele, maconha não é droga. Ele comparou a substância à bebida alcoólica e à nicotina e afirmou:

“Maconha é remédio e em vários países é legalizada. Então, a pessoa lá fora está com câncer ou com algum problema de estômago que não permite que ela se alimente direito, ela usa maconha. O cigarro de maconha nunca pode ser mais droga do que um cigarro de tabaco”.

Será que é verdade?

Guimê é mais um dos enganados sobre a “maconha medicinal”?

É verdade que o tabaco e o álcool podem fazer tão mal quanto a maconha. E isso não significa que qualquer uma dessas drogas seja inofensiva.

Guimê afirma que enfermos usam a maconha para melhorarem sua saúde, mas isso não é verdade. Os únicos enfermos que precisam fumar maconha são os dependentes químicos. Outros doentes, como portadores de cânceres e esclerose múltipla, não utilizam a planta para fins terapêuticos, mas sim uma substância presente na cannabis sativa chamada Canabidiol (CBD).

Essa substância é vendida em forma de óleo ou mais processada industrialmente, em remédios controlados.

No Brasil, esses casos são avaliados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entidade vinculada ao Ministério da Saúde do Brasil que tem como função primordial a promoção da saúde da população, atuando no controle sanitário de diversos produtos, como medicamentos, alimentos e cosméticos. Atualmente cerca de cinco mil pessoas têm autorização para importar produtos derivados da cannabis para uso medicinal (é necessário importar, pois plantar ou vender a erva no Brasil é crime).

Essas pessoas não ganhariam nada com a descriminalização da erva. Apenas precisam que o Estado haja rápido em suas requisições e, como já está sendo estudado, que o Sistema Único de Saúde (SUS) arque com os altos custos da importação desses remédios.

Em resumo, a maconha não faz bem algum. Apenas causa diversos problemas de saúde, que você pode conferir clicando aqui.

Liberte-se desse mal

Conforme explica o escritor Renato Cardoso, idealizador do Projeto Intellimen, “vício é qualquer hábito de fazer alguma coisa repetidamente que traz algum prazer momentâneo mas no fundo nos prejudica”.

No caso de Guimê os prejuízos não foram apenas ao organismo, mas também ao casamento. Isso porque sua esposa Lexa foi acusada por muitas pessoas de também ser usuária da droga, já que seu marido é. No mínimo, um transtorno que deveria ter sido evitado por ele.

Enquanto Guimê seguir acreditando que consumir a droga não é um problema, é mais difícil que ele busque uma solução. O primeiro passo para se libertar do vício é sempre reconhecer que há um mal.

“O segundo passo é admitir que precisa de ajuda para parar”, afirma Renato Cardoso. “A ferramenta que mais libertou viciados na história da humanidade, de longe, é a fé. E é esta ferramenta que estaremos usando para ajudar você ou um familiar que queira se livrar de um vício, seja ele qual for”.

Para receber esta ajuda clique aqui e saiba o endereço mais próximo do Tratamento Para a Cura dos Vícios.

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Colaborador

Andre Batista / Imagens: Reprodução Facebook @mcguimeoficial