“Quando eu usava as drogas, o pânico que eu sentia tornava-se legal”

Depois de 13 anos de sofrimento, Alexandra encontrou a alegria e a paz interior

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Desde a infância, Alexandra Cassoni Malta, de 27 anos, apresentava problemas espirituais, como ouvir vozes lhe dizendo para ferir a si mesma ou a outra pessoa. Com o passar do tempo, ela começou a ver vultos e a ter crises de pânico e depressão.

Aos 15 anos, ela passou a conviver com tribos urbanas de rock e de black metal. Na mesma época, conheceu as drogas, como maconha e cocaína, e bebidas alcoólicas. “Nas tribos, eu via que eles tinham os mesmos problemas que eu, então, eu dizia que lá era o meu lugar. Me apresentaram o falso alívio das drogas. Quando eu usava as drogas, o pânico que eu sentia tornava-se legal.”

Logo, Alexandra descobriu o satanismo. “O black metal é considerado um louvor a Satanás. Se alguém me fizesse mal, eu tinha que destruí-lo, porque quem estava no luciferismo, como eu, era um ‘ser sagrado’.”

As crises de pânico ficaram mais intensas, a ponto de Alexandra ter ataques em qualquer lugar. O consumo de drogas também se intensificou. “Eu via as paredes do quarto de outras cores e sofria com falta de ar. Por mais que tivesse medo de morrer, eu só parava de cheirar cocaína quando ela acabava”, pontua.

Certa vez, um amigo de um grupo skinhead, do qual ela também fazia parte, lhe apresentou a Universal. “Ele teve leucemia e, no primeiro dia que foi à Igreja, me ligou dizendo que tinha se batizado e algo sobrenatural
havia acontecido.”

Ela foi e, durante as reuniões, buscou pelo Espírito Santo. “Entendi que todos os problemas internos eram causados pelo vazio que sentia. Assim como confiei cegamente no diabo, com Deus não poderia ser diferente. Entreguei toda a minha vida a Ele.”

Ela ficou livre dos vícios e problemas espirituais e seu interior foi preenchido por Deus. “Antes eu tinha medo do futuro e não via mais alegria na vida. Agora, sei que posso conquistar coisas grandes. Tenho o poder de Deus dentro de mim”, finaliza.

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Colaborador

Camila Dantas / Fotos: Reprodução e Arquivo Pessoal