A atriz Bárbara Borges, que interpreta Livona, na televonela “Jesus”, revelou na terça-feira (8), sua luta contra o vício em álcool. De acordo com publicação realizada em sua conta no Instagram, a atriz está livre do vício há quatro meses.

“Vivo em um exercício constante de foco e firmeza, porém, com gentileza, sem ser dura comigo, para atravessar os desertos do jogo da vida e abandonar velhos hábitos que já não são mais compatíveis à minha nova jornada”, publicou Bárbara.

Aos 39 anos de idade, Bárbara revela que o alcoolismo foi a maneira encontrada para “tentar preencher vazio, para esquecer dores do coração, para anestesiar, para não sentir”. Mas agora, quanto mais se conecta com o Divino, mais firme se sente para não voltar a ingerir uma gota de álcool sequer.

“A relação que tinha com o álcool, que foi evoluindo para exageros, não ‘dá mais match’, não é mais compatível com a Bárbara de agora. Foi difícil enxergar isso? Fooooooi! Uma luta! Uma luta real, comigo mesma”, escreveu a moça. “O entendimento real disso foi o primeiro grande passo que dei no meu amadurecimento emocional e espiritual”.

O vício se torna uma muleta

Como ressaltou Bárbara, o alcoolismo em si não era um prazer, mas uma ferramenta para anestesiar outros problemas. Assim acontece com todos os viciados, embora a maioria não perceba.

O vício em álcool é similar ao vício em alimentos, em pornografia ou qualquer outro. Na verdade essa dependência é apenas um sintoma de que algo diferente está faltando na vida da pessoa. E o vício preenche esse lugar vazio, seja ele um relacionamento amoroso, sucesso profissional, autoestima ou mesmo paz de espírito.

O problema é: independentemente de quanto tempo o viciado passe “anestesiado”, a dor sempre volta. É sempre necessário abusar mais do vício. E o vício destrói a vida de qualquer pessoa.

“Todo mundo sabe que o vício é um grande ladrão. Ele rouba tudo da pessoa”, explicou o Bispo Renato Cardoso durante o programa “Inteligência e Fé”. “Mas as pessoas muitas vezes não se dão conta de que o vício é um escape. A pessoa está tentando fugir de algo, ela está tentando encobrir outro problema com o vício”.

De acordo com ele, “o vício se torna uma muleta para ela substituir algo que não consegue resolver na sua vida. Substituir aquela necessidade, aquela tensão ou seja lá o que for que está quebrado na vida dela”.

É preciso buscar a raiz do mal

Torna-se fundamental, portanto, encontrar a raiz do problema e combatê-la. Como explica o Bispo Renato, caso isso não seja feito será impossível se libertar da dependência.

“Não adianta tratamento, não adianta a família tentar intervir. Isso não vai resolver. A solução definitiva está em  atacar a raiz do problema, a causa, não apenas os efeitos”, afirmou o Bispo. “E a causa do vício é um problema espiritual, um problema emocional, um problema que está na mente, no espírito, na alma da pessoa”.

Por isso, a Universal oferece a todos, gratuitamente, o Tratamento Para a Cura dos Vícios. Ali o dependente e sua família recebem auxílio espiritual para poderem resolver o verdadeiro problema, aquele que causa o vício.

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