Suicídios de pastores. Estar na igreja é o bastante?

Bispo Edir Macedo fala sobre estar na igreja e não ser cristão

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Nos últimos dias, diversos jornais têm noticiado suicídios de pastores. Uma pastora da Igreja Metodista Wesleyana (que teve sua identidade preservada) enforcou-se após crise depressiva. Já o Pastor Rafael Octávio, da Catedral do Avivamento de Orlândia, jogou-se de uma ponte. Também após forte depressão.

Esses são apenas dois de inúmeros casos de pessoas que conhecem a Deus, mas, infelizmente, não conseguem viver sob Seus ensinamentos.

A Bíblia afirma que “O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela”. 1 Samuel 2:6

Ou seja: só Ele tem essa escolha. Mesmo assim, vemos noticiados muitos suicídios de pastores, missionários, obreiros e cristãos em geral. Portanto, é necessário questionar: estar na igreja é o bastante?

Os suicídios de pastores e outros erros de muitos

Quem frequenta a igreja já ouviu a Palavra de Deus. Pode não ter conhecimento detalhado, mas consegue julgar o que é certo e o que é errado. Tem a capacidade de escolher abandonar o pecado ou seguir nele.

Assim sendo, cometer suicídio, permanecer no vício, ser infiel ou praticar qualquer outro pecado é escolha. E muitos erram em escolher o errado.

Não adianta apenas saber

Em vídeo publicado em sua conta no Youtube, o Bispo Edir Macedo nos lembra que conhecer a Palavra e ignorá-la é o mesmo que deixar sua fé atrofiar:

“Não adianta você saber, se não praticar. É a mesma coisa que o médico. Quando ele se forma, se torna médico. Ele tem a ciência consigo. Mas se ele não pratica essa ciência, esquece. E ele acaba se tornando ignorante. A mesma coisa acontece com o arquiteto, o engenheiro, o advogado. Qualquer profissional que tem o conhecimento e não pratica, acaba deixando de ser profissional.”

Similarmente, qualquer cristão que não pratique o cristianismo deixa de ser cristão. Com efeito, é necessário cumprir o Evangelho o tempo todo. O erro pode acontecer, mas a permanência no erro é opção de cada um.

“Não basta só pregar ou ensinar o Evangelho”, afirma o Bispo. “É preciso haver uma vivência, uma prática daquilo que nós pregamos. Porque se não praticamos aquilo que pregamos, nos tornamos os piores seres humanos.”

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Colaborador

Andre Batista/ Imagem: iStock