Quando os maus exemplos do passado interferem na vida amorosa

A relação ruim dos pais de Patrícia e de Everton influenciou na formação deles. Saiba o que eles fizeram para vencer essa interferência

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De acordo com psicólogos, a personalidade de uma criança é formada logo nos primeiros anos de vida. Por isso, as ações dos pais influenciam sua forma de entender o mundo.
Quando a criança tem um bom exemplo amoroso dos responsáveis, provavelmente se sentirá segura e amparada, mas, quando o contrário ocorre, ela se sentirá ameaçada, insegura e sofrerá efeitos nocivos no futuro.

Exemplos negativos
Pelo fato de não terem vivido bons exemplos em casa, a técnica de enfermagem Patrícia de Lima Araujo, de 31 anos, e o autônomo Everton Vitor da Silva, de 31 anos (foto a dir.) passaram muitas dificuldades no relacionamento. “Nos conhecemos em 2004 e depois de dois anos de namoro fomos morar juntos. Não demorou muito para que as brigas começassem. Não nos entendíamos e, com raiva, passei a beber e a procurar outras mulheres”, lembra Everton.
Ele diz que, inconscientemente, repetia o que presenciou na infância. “Meu pai bebia muito e eu o via agindo de modo muito rude com a minha mãe. Lembro que com 14 anos descobri que ele a traía. Apesar de não concordar com aquelas atitudes, acabei repetindo-as no relacionamento com a Patrícia.”
Eles viveram assim por 11 anos, até que Patrícia decidiu dar um basta na situação. “Eu, literalmente, empurrei a relação com ‘a barriga’. Aturei maus-tratos, humilhações e já estava sem autoestima. No fundo, estava repetindo o que vi minha mãe fazer quando eu era criança, pois ela sofria muito com meu pai. Só que o basta para mim foi quando, em uma briga, o Everton tentou me matar. Mandei-o embora de casa”, conta.
Vencendo o passado
Nesse período ela lembrou dos anos que tinha frequentado a Universal e decidiu ir lá buscar ajuda. “O Pastor me aconselhou a frequentar a Terapia do Amor. Decidi ir. Na mesma época o Everton me procurou para reatarmos. Coloquei a condição de que ele fosse comigo às palestras e ele topou. Passamos a frequentá-las juntos”, diz Patrícia.
Lá, eles descobriram que as bagagens familiares de ambos influenciavam seus comportamentos. “Entendemos que precisávamos superar o que havia nos machucado no passado. Nos dedicamos a conhecer o Autor do Amor: Deus. Aos poucos, obedecendo o que nos foi ensinado, reatamos. Mas voltamos para fazer que tudo desse certo”, esclarece Everton.
Depois de cinco meses de namoro, eles se casaram. “Oficializamos nossa união na Celebração dos Casamentos no dia 31 de maio de 2018. Hoje vivemos uma nova história. Temos respeito, fidelidade e muita união. Mas isso só foi possível porque buscamos de forma inteligente mudar e transformar a relação”, completa Everton.
Patrícia conclui que a Terapia do Amor ainda é e sempre será um compromisso fixo na agenda deles. “Se as palestras não existissem, não teríamos conhecido o amor que vem da fé. Por isso, seguimos frequentando e aprendemos mais e mais a cada quinta-feira”, diz.
A Terapia do Amor acontece todas as quintas-feiras no Templo de Salomão ou em uma Universal mais próxima de você. Para mais informações acesse.

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Colaborador

Ana Carolina Cury / Foto: Fotolia e Arquivo Pessoal