“Não me culpo. Acho que as responsabilidades têm que ser assumidas. Mas fico um pouco decepcionado comigo mesmo, porque acho que eu poderia ter tido um outro caminho”.

A declaração acima foi feita por Régis, ex-jogador do São Paulo Futebol Clube, que foi dispensado pelo clube há cerca de um mês por usar drogas ilícitas. De acordo com declarações do próprio atleta a um canal de TV, ele não aceita ser tratado como viciado:

“Não me considero um dependente. Me considero um usuário que abusa. O que realmente causou todo o problema foi o uso. E isso gera um comportamento que não deixa você em condições de trabalhar, ter uma vida social”.

Recaída nas drogas causaram perda de emprego

Quando o São Paulo o contratou, em abril, já sabia de seu problema com drogas. Mesmo assim decidiu dar uma chance ao jogador. Régis teve bom início no clube e, aos 29 anos, vivia a melhor fase de sua carreira.

Entretanto, em junho ele foi afastado após abusar de substâncias ilegais. Um mês depois foi reintegrado à equipe e voltou a jogar. Mas precisou ser afastado novamente pelo mesmo problema. Dessa vez, ambas as partes acharam melhor desfazer o contrato que iria até abril de 2019.

“Foi um momento muito difícil. Eu vi ali a grande oportunidade da minha vida escorrer pelas minhas mãos. Eu sempre sonhei em jogar pelo São Paulo. O São Paulo sempre foi meu objetivo profissional por toda a estrutura, toda a grandeza do clube. Foi um momento difícil. Um momento triste”, declarou o jogador.

Consequências das decisões impulsivas

Régis é um jogador talentoso, mas perdeu a grande oportunidade de sua carreira (talvez outras anteriormente também) por tomar decisões erradas. Ele afirma que não utiliza drogas frequentemente. Mas, mesmo que o faça uma única vez, está abrindo mão de tudo o que conquistou.

“É isso que as pessoas precisam entender: o poder de um momento, o poder de uma decisão. Porque um momento muda a vida das pessoas para melhor ou para pior”, afirmou o Bispo Renato Cardoso durante seu programa “Inteligência e Fé”. “A pessoa na hora da emoção explode com aquela impulsividade, toma uma atitude e depois não dá para voltar. Vai colher os frutos daquilo ali”.

Hoje Régis está colhendo. Sem emprego, busca um clube para atuar em 2019. Porém será difícil encontrar uma oportunidade tão boa quanto a dada pelo São Paulo. Se isso acontecer, ele precisa aprender a se controlar.

Libertar-se do vício é imprescindível

Muitas pessoas vivem a situação de Régis. Talvez não por abusarem de drogas, mas por tomarem decisões impulsivas. É necessário desenvolver o autocontrole. Caso contrário as melhores chances conquistadas podem ser jogadas no lixo.

“Quando nós não temos o controle emocional, quando não estamos no controle dos nossos sentimentos, das nossas emoções, dos nossos impulsos podemos sim nos tornar vítimas. Não dos outros, mas vítimas de nós mesmos, das nossas próprias reações e decisões”, conclui o Bispo Renato.

Vício tem cura

Se você sofre com o vício em alguma substância ou tem algum amigo ou familiar preso à dependência, procure ajuda.  Clique aqui e descubra onde e quando acontece o Tratamento Para a Cura dos Vícios.