As consequências de um câncer no pé

Conheça a história de Neuza Teixeira de Brito. Ela quase precisou amputar a perna por causa de um tumor maligno no tornozelo

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No início de 2009, a autônoma Neuza Teixeira Silva de Brito, de 34 anos (foto acima), passou a sentir fortes dores no pé esquerdo, especificamente na região do tornozelo. Ela imaginou que não fosse algo grave, mas apenas uma dor muscular. Com o passar dos dias, as dores persistiram. Então, ela procurou ajuda médica. Foram sete meses de idas e vindas ao hospital em que ela fazia diversos tratamentos, mas não obtinha um diagnóstico correto.

Em dezembro do mesmo ano, já com uma ferida exposta no tornozelo, Neuza se submeteu a alguns exames e, então, descobriu que tinha uma neoplasia maligna, ou seja, um câncer. Imediatamente, ela passou por uma equipe médica que a informou que ela teria de amputar o pé por causa da gravidade da doença.
Ela já frequentava a Universal naquela época. Por isso, apesar de ter ido para casa desenganada pelos médicos e com o pedido da amputação nas mãos, teve uma reação positiva. “Eu estava com a solicitação da amputação, mas não aceitei aquelas palavras e decidi confiar em Deus. Entretanto, no decorrer dos dias, fui piorando e meu tornozelo começou a sangrar. Eu já não andava mais.”

Além do problema de saúde, ela se lembra que, na época, o esposo, o autônomo David Muniz de Brito, de 38 anos, foi demitido do trabalho. Isso, então, fez com que o casal vivesse muitas dificuldades financeiras e chegasse até a passar fome.
Persistência
Neuza se recorda do companheirismo do marido. “Meu esposo me levava de madrugada nos braços para o chuveiro, porque meu pé jorrava sangue. Em uma das noites, vendo o meu sofrimento, ele fez uma oração e pediu a Deus por mim e, pela fé, o sangue estancou.”
Ela se lembra que ia todos os dias ao Hospital do Câncer de Goiás, próximo de sua casa, para trocar os curativos, pois as feridas do tornozelo exalavam mau cheiro. Mesmo não querendo realizar a amputação, ela precisou ficar internada para fazer um procedimento que consistia em tirar um pedaço do tumor para que fosse feita uma biópsia e uma imuno-histoquímica (IHQ) – método para identificar antígenos nos tecidos do organismo.

Neuza procurou outra opinião médica, mas ouviu o mesmo diagnóstico. “Passei por uma junta médica que confirmou o que o outro médico havia falado, que eu não reagiria à quimioterapia, pois o tumor era muito agressivo e que poderia causar metástase rapidamente e até atingir o meu pulmão. Como meus ossos, tendão e nervos já estavam todos contaminados e a doença estava subindo para a canela, a opção seria então amputar a perna abaixo do joelho.”
Mesmo sabendo que a quimioterapia não lhe traria resultados, ela decidiu se submeter a ela. “A única alternativa para a medicina era a amputação. Parti para a fé, frequentava as reuniões e fazia os propósitos. Lembro que na época o pastor fez um propósito com uma argola colocada na canela e determinou que o mal não passaria de onde ela estivesse.”

A partir daquele dia, a doença não evoluiu. Persistindo na fé durante um mês, Neuza viu o milagre acontecer. “O tumor começou a necrosar e a pele se despedaçou. A médica retirou somente a parte externa, mas a interna foi o Senhor Jesus que curou, porque milagrosamente desapareceu.”
Já são quase nove anos que Neuza provou da cura. “Aquela mulher que foi desenganada hoje anda normalmente, tem cabelos, não sente dores e não amputou a perna. O mais importante é que tenho comunhão com Deus e uma família abençoada”, finaliza.

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Colaborador

Maiara Máximo / Fotos: Marcelo Alves e Cedidas