A Universal mundo afora

Bandeiras hasteadas na Esplanada do Templo de Salomão representam milhares de vidas alcançadas pelo trabalho da Igreja em mais de 100 países

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Para quem não conhece o Templo de Salomão, em São Paulo, e vai visitá-lo pela primeira vez, a notável visão do Santuário é sempre impactante. A beleza e a grandeza do prédio, que fica no bairro do Brás, são repetidamente comentadas pelos visitantes.

A forma como são recebidas, a educação com que são tratadas e todos os cuidados com a segurança demonstrados no primeiro contato fazem as pessoas compreender que estão em um ambiente organizado e de paz espiritual. Mas essas são somente as impressões iniciais que elas têm ao conhecer o Templo. Quem chega à Esplanada, uma grande praça em frente à edificação, além de contemplar o lugar com admiração, logo percebe outras belezas que estão ali.

Jardim

Uma delas é o Jardim das Bandeiras, localizado no lado direito do Templo. Ali está colocado esse símbolo representativo de várias nações onde a Universal está presente. Quem observa as bandeiras vistosas, tremulando ao vento, nem percebe que, assim como em outros setores do Templo, há um trabalho de excelência para mantê-las dessa forma. Elas chamam atenção tanto daqueles que visitam o local pela primeira vez como de quem já participa regularmente das reuniões e palestras que são realizadas todos os dias no Santuário.

Qualidade

O técnico em elétrica Tiago Santana Guimarães, de 30 anos (foto a dir.), é uma das centenas de pessoas que trabalham para manter o Templo sempre em ordem. No almoxarifado, ele faz a distribuição de materiais utilizados em vários setores do Santuário. “Aqui é tudo dinâmico, é tudo muito grande, extraordinário. Temos que estar sempre atentos. Fazemos orçamentos e pedidos em função das necessidades do Templo e nos baseamos em pesquisas que avaliam a qualidade dos produtos. Também sou responsável pelas chaves das salas do Templo”, conta.

Atribuição

Tiago ainda possui outra atribuição: cuidar das 109 bandeiras que ficam na Esplanada. “Elas estão todas organizadas segundo a lei, em ordem alfabética e numeradas. Fazemos a manutenção delas e somos responsáveis por atualizar e incluir novas bandeiras. Nós as tiramos para lavar e se precisar também fazemos costura e trocas quando apresentam algum problema. Percebemos que aqui no Templo há vários climas diferentes no mesmo dia: faz sol, chove ou fica frio e isso faz com que se desgastem rapidamente. Por isso, estamos sempre fazendo vistorias e procurando saber o que é preciso melhorar”, explica.

Além da manutenção

Tiago conta que as bandeiras são trocadas três vezes por ano. A última troca ocorreu em maio passado. “Para mim, por mais simples que seja o trabalho de manutenção delas, existe uma representatividade muito grande nessa função. Não é simplesmente fazer uma troca, existe um propósito nisso. Toda vez que eu ergo uma bandeira nova ali, imagino Deus cuidando daquele lugar, daquele país. Vejo uma relação delas com a parte espiritual do trabalho: é mais um lugar em que a Igreja está evangelizando e em que o próprio Deus vai cuidar daquele povo”, afirma.

Respeito a todos

Para o Bispo Douglas Silva, de 40 anos, gestor do Templo de Salomão e responsável pela coordenação de todo o trabalho de manutenção no local, há uma relação entre o Santuário e as bandeiras. “O Templo de Salomão foi construído para todos os povos e vemos isso na criação do Jardim das Bandeiras, que ganhou um lugar de destaque na Esplanada desta grande obra e exibe as bandeiras dos países onde o Evangelho de Jesus Cristo é pregado pela Universal. A exposição deste símbolo de orgulho, amor e devoção à pátria é uma forma de demonstrarmos o respeito a todos os povos, nações e línguas”, conclui.

Levando a Palavra

A última bandeira hasteada nos jardins do Templo de Salomão foi a da Libéria. O país, localizado na costa oeste da África, está representado na Esplanada desde outubro do ano passado. Assim como muitas outras nações do continente africano, o país passou por uma guerra civil. O povo liberiano sofreu com um conflito que durou 14 anos e trouxe consequências devastadoras para a vida de todos, uma vez que deixou milhares de mortos e arruinou a economia local. Agora todos buscam se reerguer. Para auxiliar nesse trabalho, a Universal está presente no país desde março de 2017, quando inaugurou o primeiro Templo em Capitol Byepass, região da capital do país, Monrovia, para levar a Palavra aos que necessitam e resgatar almas.

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Colaborador

Por Eduardo Prestes / Fotos: Demetrio Koch