Uma Escola de Mães

Os desafios de criar os filhos na atualidade é a proposta do antigo grupo T-Amar, que ganhou um novo nome este ano

Imagem de capa - Uma Escola de Mães

Mãe é quem disciplina, educa, dá conselhos, dá amor, mas também é aquela que aprende. Pensando nisso, o grupo T-Amar, que existe desde 2012, passou a se chamar Escola de Mães desde janeiro deste ano, como explica Neia Dutra, coordenadora nacional do projeto. “O objetivo sempre foi apoiar e orientar a criação e educação de filhos”, explica Neia. “Aprendemos o que podemos fazer para melhorar o relacionamento com os filhos e com toda a família. Todas nós aprendemos, seja nos atendimentos aos pais e filhos, seja com as voluntárias. Assim, o conhecimento de todos vai se ampliando.”

Em 2017, foram atendidas cerca de 74 mil pessoas. Já no primeiro trimestre de 2018, mais de 25 mil pessoas já foram beneficiadas pelo projeto em todo o País.

Aprendizado

Dentre as participantes está a pedagoga Cássia Castilho, de 37 anos, que é mãe de Lívia, de 3 anos. Ela faz questão de manter atualizado um caderno com as anotações de todos os temas abordados nos encontros do grupo. “Esse projeto tem me ajudado nas decisões e a solucionar conflitos que encontro na educação da minha filha. Até em mim mesma mudaram coisas que antes, sozinha, não enxergaria”, pontua.

Já a publicitária e pedagoga Maria Evangelina Augusto, de 34 anos, mãe de Esther, de 7 anos, afirma que aprendeu a cuidar melhor da filha, além de se tornar uma mãe forte e sensata. “E, assim, posso contribuir para o desenvolvimento pessoal, emocional e, principalmente, espiritual dela”, ressalta. Maria foi convidada por uma amiga para participar das palestras há dois anos e, de aluna, tornou-se voluntária.

A enfermeira Adriana Pinelli, de 46 anos, também se tornou voluntária e conselheira do grupo. Ela é mãe de Bruna, de 25 anos, e de Carlos, de 22 anos, e participa das reuniões desde o início do grupo. Ela esclarece que aprendeu a exaltar e a pontuar o que cada um dos filhos tem de especial. “Aprendi a reconhecer os pontos fortes e nunca fazer comparação entre um e outro. Ungia todos os dias meus olhos e pedia para Deus que eu enxergasse meus filhos como Ele me enxergava. Aprendi a ter por eles o mesmo olhar que o Senhor Jesus tem por cada um de nós, um olhar de misericórdia”, completa.

Pais são bem-vindos

“Após assistir à primeira aula, muitas mães afirmaram que os maridos também precisavam estar ali para aprender a lidar melhor com seus filhos”, explica Neia Dutra. “Daí surgiu a ideia de dizer que eles, os pais, também são bem-vindos. Eles logo se adaptaram e passaram a usufruir das aulas. Já se sentem à vontade em uma escola para mães”, completa.

Encontros

Diversos temas, inspirados nas necessidades atuais, são abordados no primeiro domingo de cada mês. No Templo de Salomão, as palestras ocorrem às 16 horas, no 10° andar. O grupo também promove atividades extraclasse, como cine-pipoca e piquenique, que permitem maior interação entre pais e filhos.

Em julho, o grupo fará uma oficina com atividades artesanais, dinâmicas e roda de conversas. Para saber mais detalhes, acesse aqui.

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Colaborador

Por Flavia Francellino / Fotos: Cedidas