A real importância do dízimo

Após colocar Deus em primeiro lugar, Renata Vieira viveu uma grande transformação em sua vida. Entenda por que é essencial devolver as primícias no Altar

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Quando a empresária Renata Monteiro Vieira, de 37 anos, começou a frequentar as reuniões no Templo de Salomão, em São Paulo, ela buscava uma transformação de vida. “Há dois anos, meu marido me convidou e eu aceitei”, conta.

No local, ela ouviu muito a respeito da importância de colocar Deus em primeiro lugar e de como isso implicaria em mudanças de hábitos, atitudes e pensamentos. “E, além disso, exigiria sacrifício e entrega. Mas estávamos dispostos a fazer o que fosse preciso para conhecer o Deus de que tanto ouvíamos falar.”

Ela decidiu obedecer à Palavra. “Batizei-me nas águas e passei a levar meus dízimos também. Eu não trabalhava, então meu dízimo inicial era muito baixo”, recorda.

Nesse período, Renata viveu uma grande transformação. “Era dona de casa, mas tive a ideia de empreender, ao lado do meu marido. Realizei meu sonho e, hoje, sou uma empresária de sucesso. Tenho minha empresa e três marcas: uma de calças jeans, outra de óculos e uma empresa de palestras”, orgulha-se.

Para a empresária, o segredo do sucesso é a fé. “Tudo mudou quando priorizei a espiritualidade em minha vida e pratiquei o que aprendi. Quando cheguei à Igreja, eu estava desempregada há 3 anos. Olha onde estou hoje. Sou muito grata e continuarei honrando a esse Deus. Não sou dizimista por conta do dinheiro, mas porque coloco Deus em primeiro lugar na minha vida”, conclui.

Não é dinheiro

Devolver o dízimo não tem nada a ver com o valor da quantia que se coloca no Altar. A pessoa que se torna dizimista, ou seja, separa os primeiros 10% de tudo que recebe, está mostrando para Deus, por meio de atitudes, que O coloca em primeiro lugar e que O reconhece como Pai.

Por quê?

Para entender a importância das primícias é preciso voltar à origem de tudo: Adão e Eva.

No jardim do Éden, quando Deus criou o homem, Ele lhe disse: “De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:16-17).

O Bispo Edir Macedo explica que era proibido tocar no fruto daquela árvore, porque ela era a primícia, o dízimo de Deus, o símbolo de Sua autoridade. “Deus nunca revogou a Lei dos dízimos. Ela foi instituída com a criação do homem. O Senhor deu-lhe o domínio sobre todos os animais, na Terra, nos céus e nos mares; deu-lhe a autoridade sobre toda a Terra; deu-lhe o direito de multiplicar-se. Eram apenas dois, hoje são sete bilhões. Esse direito, nem anjos, arcanjos, querubins ou serafins tiveram. Muito menos o diabo e seus demônios. Só o ser humano recebeu o dom de trazer à existência seres inteligentes como Ele. Mas, para estabelecer seus limites e fazê-lo reconhecer o Senhor como único Deus e Criador, foi colocada no meio do Jardim do Éden a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Era o símbolo da autoridade suprema do Altíssimo que jamais poderia ser violada”, explica.

Adão e Eva não obedeceram e nem respeitaram o pedido de Deus. Após terem comido do fruto da Árvore da Vida, eles tão logo foram expulsos da presença divina. Então, mesmo com direito e acesso a todos os frutos das árvores do Paraíso, preferiram desobedecer à Palavra e sofreram as consequências.

“O mesmo se dá nos dias atuais. O ser humano tem plena liberdade sobre toda a Terra, mas, dentro de si, no centro de sua vontade, está o direito de obedecer ou não, de honrar ou não, de submeter-se ou não ao Criador. Adão e Eva optaram pela desobediência, ultrapassaram seus limites e quiseram ser iguais a Deus. Com isso, trouxeram para si a maldição que estendeu-se para toda a humanidade”, observa o Bispo Macedo.

Reconhecer a Deus

Para ter comunhão com Deus, não basta apenas acreditar. É preciso colocar em prática a obediência. “O que adianta confessar Jesus como Senhor e Salvador, se, na prática, não obedecer à Sua Palavra? Para isso, tem de ser, primeiro, dizimista fiel. Do contrário, manter-

se-á distante dEle, o que, na prática, significa maldição. Portanto, quem não é fiel nos dízimos rejeita o senhorio de Jesus Cristo e rouba o Seu lugar fazendo-se senhor de si mesmo”, conclui o Bispo Macedo.

Desse modo, quando uma pessoa passa a devolver os dízimos, ela volta à condição do Jardim do Éden. É a oportunidade de ser cuidado por Deus do jeito que só um pai faz pelo seu filho. Dessa forma, firma-se um compromisso com Ele, pois tudo o que há na Terra provém dEle.

Para quem é fiel, o dinheiro não é senhor da vida. Devolver as primícias, portanto, nada mais é do que honrar, de forma natural e prazerosa, Aquele que o criou.

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Colaborador

Por Ana Carolina Cury / Foto: Demetrio Koch