A evangelização na Irlanda

Conheça mais sobre o trabalho da Universal no país europeu

Imagem de capa - A evangelização na Irlanda

A Irlanda faz parte do continente europeu e é considerada um dos países mais ricos do mundo. Além de ter alto Produto Interno Bruto (PIB) e o oitavo maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do planeta, a ilha também chama atenção pelas belezas naturais. É conhecida como Ilha Esmeralda pela predominância da vegetação verde em todo seu território.

Mas, apesar do sucesso financeiro, existem aqueles que sofrem com diversos problemas espirituais e familiares, problemas para os quais nenhum dinheiro do mundo poderá trazer solução. Segundo o Pastor Alexsandro Borges, responsável da Universal no país, o clima frio também ajuda as pessoas a serem retraídas e a se entregarem aos vícios em álcool, drogas e jogos. Por isso, muitos também sofrem com a depressão e o desejo de suicídio – entre crianças de 8 a 14 anos, o índice de suicídio é um dos maiores da Europa.

Preconceito religioso

No país também existem extremistas religiosos que não aceitam a mensagem do Evangelho pregada pelos pastores. “Abrimos uma igreja em um dos bairros mais antigos de Dublin (capital da Irlanda), totalmente irlandês, sem estrangeiros. Os jovens de lá invadiram o prédio, agrediram os pastores e quebraram as janelas. Levamos um ano trabalhando até que eles vissem nossas reais intenções de abençoar as pessoas”, diz o Pastor.

Outro obstáculo na expansão do Evangelho são as rigorosas leis que não permitem a distribuição de jornal ou folhetos evangelísticos sem autorização do governo. “Não somos livres para falar de cura por meio da fé, por exemplo, por ela não ter comprovação científica. Também não temos programas na TV ou no rádio, então usamos a internet e o trabalho boca a boca.”

A visita em escolas, levando depoimentos de ex-viciados, também é uma atividade comum. Um dos voluntários é o ator John Dalessandro, de 34 anos, que conviveu por anos com a depressão, a ansiedade e os ataques de pânico. “As mortes de membros da família e as más experiências do passado me causaram muitos traumas. Não conseguia ter uma vida normal por causa da constante vontade de morrer.”

Ele só encontrou a saída depois de participar das reuniões no Centro de Ajuda da Universal. “Já não sofro de pânico, depressão ou ansiedade e há mais de 11 anos estou livre das drogas. Hoje tenho direção, sou um ator qualificado e tenho uma vida realizada”, comemora.

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Colaborador

Por Rafaella Rizzo/ Foto: Cedida