Lar, doce lar

Nada como chegar em casa, tirar os sapatos e correr para o sofá. Será?

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Espere mais um pouco antes de mudar de página e dizer que o assunto de colocar a casa em ordem é chato. Esse tema pode até parecer desinteressante para algumas mulheres, mas é importante – e muito –, principalmente se você está solteira e deixa toda a arrumação e organização dos cômodos sob responsabilidade de sua mãe, da faxineira ou da sua irmã mais velha.

É bem verdade que o tempo que gastamos no trânsito nos cansa, que o estresse do dia a dia é gigantesco e que os fatores que colaboram para que deixemos os cuidados com a casa para depois são inúmeros. Há dias em que tudo o que queremos (e precisamos) ao chegar em casa é ficar de pernas para o ar, abrir uma barra de chocolate e começar a comê-lo enquanto decidimos o que vamos assistir na TV.

Mas, para que o local seja favorável não somente para que você se jogue no sofá, mas também consiga achar seus pertences e viva em um ambiente agradável e limpo, é preciso esforço da parte de todos que moram na casa, inclusive o seu.

Ajuste as duas casas

Não basta reclamar e querer investigar como todos aqueles pratos foram parar na pia, ignorar certos afazeres, varrer a sujeira para baixo do tapete e fazer cara feia. É preciso transformar a casa em um lar, um ambiente agradável e de paz. E, caso isso não esteja acontecendo, são necessários dois ajustes urgentes: na casa física e dentro de você.

Oito ou 80

“Muitas não veem esse cantinho como seu, mas como um lugar para dormir, comer e ficar nas horas de descanso. Suas casas não têm personalidade própria. São, muitas vezes, malcuidadas e mal organizadas. Na verdade, o que essas mulheres estão dizendo é que não se importam nem consigo mesmas muito menos com as outras pessoas que moram ali”, diz a escritora Cristiane Cardoso.

Ela também comenta que besteirinhas do dia a dia levam muitas esposas a transformarem seus lares em locais cheios de amargura. “De que adianta ter uma casa tão limpinha e organizada se o pobre coitado do marido não pode nem mover um copo do lugar? A esposa reclama que o marido não passa tanto tempo com ela, mas como ficar com alguém que só reclama? Antes de criar um problemão por causa de um probleminha, se pergunte: ‘será que vale a pena discutir por isso?’”

Cabe ainda ressaltar que fazer a conhecida “tromba de elefante” decorrente de um dia ruim e a falta de gentileza também podem transformar seu lar em um ambiente entediante.

Do limão, uma limonada

Luciana Gouveia, de 28 anos, chegou à Universal há quatro anos, depressiva e pensando em acabar com a própria vida por causa da infelicidade conjugal. Frequentando as reuniões e praticando o que aprendia nas palestras destinadas à vida amorosa pôde perceber que precisava estar bem consigo mesma para que só então construísse e tivesse uma família feliz.

Residindo atualmente na cidade de Setúbal, em Portugal, ela viu nas Tarefas como Ofertas, do grupo Godllywood (disponíveis no site cristianecardoso.com), a oportunidade que faltava para crescer como pessoa e mulher. “Deus fala muito comigo quando medito em Sua Palavra, quando preparo um simples almoço para a família e isso enriquece nossa união”, comenta.

A iniciativa de buscar uma versão melhor de si mesma e estender essa preocupação para os de sua casa teve impactos excelentes na vida dela. Sua atitude provocou mudanças não apenas em si mesma, mas também no lar, tornando-o mais agradável. “Comprei uns tecidos para mudar o aspecto da minha cozinha, troquei a disposição dos móveis da sala e também do meu quarto para que ele ficasse mais acolhedor. Com essas mudanças é como se esperasse a visita do meu Senhor Jesus”, afirma.

São ações que todas podemos adotar. Acrescentar um vaso bonito no cômodo e garantir aquele toque de cor no ambiente com novos quadros são coisas simples. São detalhes que ajudam a estabelecer a comunhão entre os familiares e a espalhar pela casa – seja ela própria ou não – o amor e as boas recordações.

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Colaborador

Por Flavia Francellino/ Foto: Fotolia