Quando uma pessoa chega à Universal aflita, doente e precisando de ajuda é comum que ela procure um obreiro para orientá-la. Disposto a atendê-la, ele ouve suas necessidades, procura auxiliar no que for preciso e estiver ao seu alcance e se dedica a conduzi-la aos caminhos de Deus, a despertar sua fé e assim poder alcançar a transformação de vida que ela tanto necessita.

No entanto, esse obreiro que se dedica a cuidar das pessoas, além de auxiliar o pastor no decorrer da reunião, também precisa cuidar de sua própria vida, dentro e fora da igreja. E é para ajudá-los a lidar com várias adversidades que acontecem no dia a dia, nas suas lutas espirituais e no fortalecimento da sua fé que acontece a Reunião de Obreiros, no Templo de Salomão, em São Paulo.

As reuniões são realizadas todos os sábados, às 18h, e conduzidas pelo Bispo Edir Macedo e o bispo Sergio Corrêa, responsável pelo trabalho com os obreiros de todo o País. Elas são transmitidas por videoconferência para as principais igrejas das capitais e nas sedes de bloco do Brasil e ao vivo pelo univervideo.com.

Para o bispo, as mensagens são dirigidas ao crescimento espiritual e ministerial e à conscientização dos obreiros para a importância de separarem esse tempo para cuidarem de suas vidas. “Os obreiros não têm apenas o ministério, também têm sua vida secular. Passam o dia todo no convívio com pessoas que não professam a mesma fé que eles e muitas vezes são tentados, maltratados, perseguidos no trabalho, em casa, na escola, enfim, são muitas lutas no dia a dia. Isso, muitas vezes, faz com que eles se descuidem um pouco de sua vida espiritual”, diz o bispo.

Além das perseguições, as tentações, a rotina e o cansaço fazem com que muitos tenham um certo comodismo espiritual. “O diabo tem como especialidade o trabalho de esfriar a fé não só de um obreiro, mas de um cristão de modo geral. Por isso, o nosso maior desafio é ajudar cada um a manter a fé até a volta do Senhor Jesus. Quando um obreiro está mal espiritualmente, ele não pode ajudar as pessoas, já que ninguém pode dar o que não tem”, alerta o bispo.

Consciente dessa realidade e da importância desse encontro de fé, a cozinheira Leda Almeida, de 35 anos (foto abaixo), procura estar presente a todas as reuniões. “Essa reunião, na minha opinião, é um presente de Deus, é um momento separado para nós, obreiros, cuidarmos de nossa vida com Deus. Além disso, me despertou ainda mais para a questão de ‘ser’ para Deus, em vez de apenas ‘fazer’ para Ele. Isso porque muitos estão até presentes, mas distantes de Deus, e essa reunião me aproxima mais dEle”, conta.

Ao se deparar com problemas em sua vida, a aposentada Eva Costa, de 59 anos (foto à direita), buscou a direção nas reuniões dos obreiros. “Comecei a me fortalecer e a ter uma direção diferente para lidar com os problemas que têm aparecido em minha vida. Nós cuidamos das pessoas e precisamos também de um cuidado. Com ajuda das vigílias e reuniões, adquiri forças para enfrentar os medos e traumas que eu ainda tinha”, diz. A aposentada ressalta também a importância de participar das orações e dos propósitos que são realizados durante as reuniões.

Somados aos ensinamentos que os obreiros recebem, bispos e pastores ficam à disposição deles duas horas antes do início da reunião no Templo de Salomão, em São Paulo. “Os obreiros atendem o povo diariamente, mas precisam desabafar e buscar orientações para suas vidas. Afinal, eles são almas que também precisam de ajuda”, afirma o bispo.

Além do atendimento realizado no Templo todos os sábados, uma equipe de pastores e bispos, divididos pelos Estados e blocos do Brasil, está à disposição para ajudar os obreiros no que for necessário.