Ela sobreviveu a uma cirurgia de alto risco

Conheça o exemplo de fé da jovem Daniele Ramos, que venceu um grave problema cerebral

Imagem de capa - Ela sobreviveu a uma cirurgia de alto risco

Quem vê hoje a microempresária Daniele Ramos (foto acima), de 28 anos, não imagina os desafios que ela enfrentou há dois anos. Daniele estava no último ano da faculdade, frequentava a Universal e levava uma vida normal. Tudo mudou quando ela sofreu uma parada cardiorrespiratória, no dia 26 de outubro de 2015.

Encaminhada para o pronto-socorro, Daniele foi atendida, mas só no dia 31 de outubro, quando teve um acidente vascular cerebral (AVC), recebeu o diagnóstico: ela estava com um cisto aracnoide.

O cisto, que já media 15 cm x 11 cm, se espalhou pelo cérebro, pela calota craniana e face, o que resultou em uma compressão da massa encefálica.

Já internada para tratamento, Daniele começou a sentir muitas dores. “Eu me sentia fraca, sangrava pelo nariz, vomitava sangue e expelia sangue pelo reto. Tinha dores intensas. Parecia que minha cabeça ia quebrar completamente”, relembra.

Daniele perdeu a visão por conta da pressão que o cisto causava no cérebro, o que gerou atrofiamento no nervo óptico. “Entrei em desespero. O médico disse para a minha família que eu nunca mais voltaria a enxergar.”

A situação da jovem era grave e era preciso retirar o cisto, mas o procedimento sugerido pelos médicos era bastante arriscado. Segundo Daniele, eles disseram que, caso ela sobrevivesse, poderia permanecer em estado vegetativo.

Perseverança

Daniele sabia que a fé poderia resolver aquela situação. “Minha mãe tem 68 anos e teve uma vida muito difícil, de muito trabalho. Mesmo assim, ela se lançou no Altar”, diz.

Desde a descoberta do problema, a mãe de Daniele, Dolores Evangelista da Rosa Melo, lutava pela filha nas reuniões da Universal. “Ela não podia ficar comigo direto no hospital, mas fazia de tudo para estar sempre presente. Minha mãe molhava o algodão com a água do tratamento dada na Igreja e colocava na minha boca. A equipe médica dizia que aquilo não iria resolver nada.”

Daniele foi submetida a uma cirurgia no dia 25 de janeiro de 2016. Mesmo com os riscos de morte que ela corria, a equipe optou por fazer uma derivação ventrículo-peritoneal ou DVP, um procedimento cirúrgico realizado para aliviar a pressão do cérebro causada pelo acúmulo de líquido. Tal procedimento também é usado em outros casos que envolvam problemas cerebrais.

O poder da fé

Dois dias depois da cirurgia, Daniele voltou para o quarto. Ela ficou com hemiplegia, que é uma paralisia cerebral que atinge um lado completo do corpo e impossibilita os movimentos. Foram cinco meses de luta pela vida, mas o milagre aconteceu. “Com o passar dos dias, voltei a enxergar e a falar. Meu raciocínio foi voltando ao normal, hoje não uso mais muletas nem cadeira de rodas. Eu fui um milagre, saí do hospital como se não tivesse passado por nada daquilo.”

Daniele voltou à sua rotina normal, frequenta as reuniões na Igreja e abriu um microempreendimento na área de festas infantis. No próximo semestre, ela retornará para a faculdade para concluir sua formação em serviço social. “Estou viva graças a Deus e isso não tem preço”, conclui.

O que é cisto aracnoide?

Segundo a médica Célia Roesler, neurologista e membro titular da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), o cisto aracnoide tem esse nome porque tem o formato de uma aranha. Esse tipo de cisto é resultado da colisão do líquido que fica localizado entre as membranas que recobrem o cérebro.

“Ele é responsável por 1% das lesões intracranianas. Geralmente é congênito. A pessoa pode ter o cisto e nem saber, pois, na maioria das vezes, não surgem sintomas. Porém, existem os cistos secundários, que podem aparecer conforme o tempo e por conta de algum outro tipo de problema. Nesses casos, os sintomas são dores de cabeça, problemas na visão, crises e desmaios.

Caso o cisto esteja comprimindo o cérebro, o tratamento deve ser cirúrgico, mas tudo depende da região onde ele está instalado. O cérebro tem uma plasticidade neuronal e os neurônios vizinhos começam a se refazer e a substituir as áreas lesionadas. Existem, sim, pacientes que tiveram o cérebro comprometido, mas, por meio de fisioterapia e estímulos, conseguiram recuperar os movimentos, a fala e visão”, esclarece.

A Universal ensina a prática da fé espiritual associada ao tratamento médico recomendado a cada paciente

Muitas pessoas fazem e recebem orações para
tratar doenças incuráveis nas reuniões de cura e libertação da Universal. As
correntes acontecem todas as terças-feiras, em todo o Brasil. Veja o endereço
da Universal mais próxima em
universal.org/enderecos .

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Colaborador

Por Maiara Máximo / Fotos: Mídia FJU-Pará, Arquivo Pessoal e Fotolia