Boa noite, bispo.
Não sei nem como começar, mas vou resumir minha vida.
Já faz nove anos que vou à igreja e minha luta não é fácil. Quando cheguei à igreja, estava grávida. Foi uma gravidez muito difícil, pensei que não passaria viva, pois tive pressão alta e soube que minha filha não iria sobreviver. Mas, tudo bem, o projeto de Deus em minha vida era maior.
Depois da perda de minha filha, pensei: “Agora vou começar do zero, levantar a cabeça e seguir em frente.” Mas nada disso aconteceu. Veio depressão, um sentimento do diabo, angústia, tontura, pânico das pessoas e medo até de tomar banho. Tomei antidepressivos durante sete anos e vivia pedindo a Deus para me tirar daquela situação. Numa campanha de Israel, consegui deixar os antidepressivos. E depois de dois anos engravidei de novo, também em um propósito que fiz com Deus.
Vai fazer um mês que meu Ângelo nasceu. O senhor acredita, bispo, que aquele sentimento de medo em minha vida quis voltar? Mas hoje não aceito que o diabo tenha poder sobre ela, pois sou fiel e há um grande Deus tanto nos meus dízimos e ofertas, quanto nos propósitos que faço.
Bispo, sei que não sou perfeita, que erro muito, mas de uma coisa tenho certeza: só Jesus pode me fazer feliz – não é filho e nem ninguém. O que mais quero agora é me dar mais para as coisas de Deus. Que Ele venha me encher de Seu Espírito e me dê força para seguir em frente, pois sei que com Ele vencerei todas as batalhas. Ore por mim, pois quero vencer tudo isso que estou sentido agora.
Socorro