EUA: Indicada de Biden à Suprema Corte se nega a responder "o que é mulher"

Juíza Ketanji Brown Jackson se recusou a responder essa simples pergunta. Confira

Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden indicou a juíza Ketanji Brown Jackson para a Suprema Corte do Senado. E para confirmar a sua nomeação, ela está passando por uma série de audiências que envolve uma sabatina. Os interrogatórios foram iniciados na última segunda-feira (21) pelo Comitê de Justiça do Senado e a postura de Jackson sobre atletas transgêneros e identidade de gênero surpreendeu, ao se recusar responder uma simples pergunta sobre “o que é ser mulher.”

“Você pode dar uma definição sobre a palavra mulher?”, perguntou a senadora republicana Marsha Blackburn, na audiência desta quarta-feira (23). E imediatamente Jackson disse: “Não posso”.

E acrescentou: “Não sou bióloga”.

Contudo, a senadora Marsha insistiu, perguntando-a se a palavra era tão controversa, para ela não conseguir dar uma definição.

Ainda sem resposta, Marsha concluiu: “O fato de você não poder dar uma resposta direta sobre algo tão fundamental ressalta os perigos do tipo de educação progressista de que estamos ouvindo”, disse.

Repercussão

O trecho da audiência repercutiu o mundo, levando o questionamento sobre o transgenerismo e de como o conceito tem atingido esferas antes inimagináveis. Para o deputado federal por São Paulo, Guilherme Derrite (Progressistas) esse cenário comprova uma distorção de valores.

“O que antes era considerado por muitos como ‘teoria da conspiração’, hoje é uma realidade. É a inversão da realidade para que você seja convencido de que não pode pensar o óbvio”, escreveu ele, em uma rede social.

A juíza Ketanji Brown Jackson também tem no seu histórico diversos casos onde sentenciou infratores de pornografia infantil com penas  muito mais leves do que as diretrizes federais ou os promotores recomendavam. 

Diante deste cenário, a confirmação da sua nomeação preocupa os conservadores do país, sobre quais serão as suas determinações ao se tornar juíza da Suprema Corte.

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Colaborador

Redação / Foto: Arquivo