“Fiquei 17 vezes na UTI
O médico disse que Éder Nóbrega ficaria totalmente dependente da esposa por causa de uma doença autoimune incurável
O motorista de aplicativo Éder Nóbrega da Silva tem 40 anos, mora em São Paulo e é formado em gestão de produção. Ele conta que é parte de uma família que não tinha uma crença definida: “meus familiares frequentavam várias religiões. Só fui ter contato com a fé cristã depois de me casar. O tio da minha esposa é obreiro e sempre me convidava para conhecer a Universal. A minha esposa sempre ia, mas eu ficava em casa. Uma vez ela disse ‘vamos comigo’ e eu aceitei”.
Éder conta que tudo ia bem até que, no Réveillon de 2014, ele se sentiu diferente: “comecei a sentir uma fadiga muito grande. Achei que era estresse, pois estava para ser promovido no trabalho e assumir um setor inteiro. Eu trabalhava 12 horas por dia e, quando voltamos para São Paulo, comecei a trabalhar só oito, mas meu estado só foi piorando. Fiz diversos exames e não descobriam o que eu tinha. Um pastor chegou a me dizer que poderia ser algo espiritual, mas eu não dei atenção”.

Depois de vários exames, Éder descobriu que tinha miastenia gravis: “é uma doença degenerativa autoimune. Ela afeta primeiro os músculos do rosto e depois o restante do corpo. Eu não conseguia falar, comer nem andar. O médico disse que não tinha cura, só tratamento. No mesmo dia em que eu estava fazendo a ressonância magnética para confirmar o diagnóstico, minha esposa sofreu um aborto espontâneo e perdeu o bebê. Dali para a frente comecei uma jornada de constantes internações. Eu fiquei 17 vezes na UTI”.
Miastenia gravis
É uma doença crônica, geralmente autoimune, na qual o sistema imunológico produz alguns anticorpos que atacam as conexões entre os nervos e os músculos. Ela é caracterizada por fraqueza e fadiga muscular. Os músculos geralmente mais afetados são os da musculatura mastigatória, respiratória, dos braços e das pernas. O tratamento pode incluir corticoides, imunossupressores, imunoglobulina humana e plasmaférese (tratamento que remove e substitui o plasma sanguíneo do paciente). A medicina a considera uma doença incurável.
Fonte: Ministério da Saúde
Ele emagreceu muito rápido e tinha que se alimentar por via venosa. “Cheguei a pesar 50 quilos. A língua pesava e a boca produzia muita saliva. Eu não conseguia cuspi-la ou engoli-la. O perigo era tão grande que eu podia morrer engasgado com minha própria saliva porque eu não tinha controle dos músculos. Meu rosto ficou semelhante ao de quem tem um derrame. Às vezes, eu trabalhava 15 dias,, faltava mais 15 e voltava ao trabalho, até que fui afastado definitivamente. O médico chamou minha esposa e disse a ela que eu ficaria totalmente dependente dela.”

Para piorar, Éder recebeu outra notícia péssima: “a médica disse que eu estava com câncer no timo (veja quadro ao lado): ‘temos que tirá-lo, pois, se ele se alojar na artéria, próximo ao coração, pode ser fatal. Vamos tirá-lo e depois ver o que vai acontecer’. Essa glândula produz praticamente toda a nossa energia. Fui para a cirurgia às 8h e ela só terminou às 15h. Descobriram que o câncer estava realmente alojado na minha artéria. Depois da cirurgia, achei que tudo tinha acabado, pois tive uma melhora rápida e me senti muito bem”.
Contudo, passados alguns dias, ele foi internado de novo com muita falta de ar: “não conseguia me trocar, pentear o cabelo ou escovar os dentes. O médico me falou que dali para a frente eu teria uma boa melhora e depois uma piora. Foi desanimador. Depois disso, recebi alta e fui para casa. Um dia tentei ir do quarto para a cozinha e caí. O pastor foi me visitar e contei a ele o que tinha ocorrido. Ele deitou no lugar que eu tinha caído e me perguntou: ‘você não acha que está focando demais nessa doença? Você vai levantar desse local onde caiu. Precisa pegar o carro para ir à Igreja’. Eu pensei: ‘ele não está vendo que eu estou debilitado?’ Mas ele já falava comigo como se eu estivesse curado”.

Hoje, lembrando de toda essa situação Éder diz que tudo é fantástico: “minha cura começou ali. Aquela fé, aquela certeza, entrou em mim, passei a colocar o foco no Altar e tudo também foi mudando. Minha esposa saía para trabalhar e eu comecei a limpar a casa. Depois de um tempo, passei a ir à Igreja e ao médico sozinho.
Antes, eu ia acompanhado por alguém e de cadeira de rodas. Passei a ir caminhando. Também fiz mais exames e só aparecia que meu problema estava estabilizado”.
Entretanto a maior surpresa foi quando Éder foi ao oncologista que realizou a cirurgia para retirar o câncer: “quando entrei na sala andando, ele se levantou e falou: ‘o que você fez?’ Os colegas dele ficaram admirados e ouvi da boca deles que em 30 anos de profissão nunca tinham visto um caso como o meu. Coletaram meu sangue para pesquisa e fizeram diversas perguntas. Eu falei: ‘eu não fiz nada’. Apenas recebi o que Deus mandou. Eu aceitei a Palavra. Só isso. Quando você coloca a sua força na Palavra, não tem como dar errado”, conclui.
Cura total pela fé
Você também pode usar a fé para obter a cura para si mesmo ou um familiar. Participe da Corrente dos 70, que ocorre todas as terças-feiras na Universal.
No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h, 15h e 20h. Você também pode participar em uma Universal mais próxima.
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