União negativa da Torre de Babel

"Há muitas uniões que só afastam as pessoas ainda mais do que lhes faz bem"

Imagem de capa - União negativa da Torre de Babel

A união sempre foi vista como algo positivo, que precisamos promover e manter. O que não falta são movimentos com objetivos que parecem unir e igualar a todos. No entanto, a história da Torre de Babel mostra um outro lado dessa famosa moeda…

Se vamos promover a união, temos de ter em mente que ela precisa ajudar e não prejudicar. Há muitas uniões que só afastam as pessoas ainda mais do que lhes faz bem.

Um exemplo bem atual é a união que as redes sociais supostamente criaram em nossa sociedade. Enquanto “conhecemos”, “seguimos”, “curtimos” e “conversamos” com pessoas de vários cantos do mundo, através de seus perfis (que podem ou não ser falsos), nos afastamos das pessoas que nos conhecem de verdade e nos amam mesmo assim.

O que dizer das manifestações de alguns grupos que dizem defender os interesses de quem representam, mas prejudicam todo um bairro, cidade ou país?

Enquanto querem prejudicar e forçar o governo, punem toda uma população que não tem nada a ver com isso.

A Torre de Babel promovia uma união falsa, que contrário o que pregava (ajudar o próximo), foi construída mesmo para dominar o mundo. Alguém queria chegar no topo do céu para assim se auto promover. E como um ‘deus’, roubar, matar e destruir.

Como é costume de muitos políticos oportunistas, que prometem tudo que eles sabem que não vão fazer (mas que poderão culpar alguém por isso mais tarde), para chegar no poder e deixar todos que votaram e não votaram nele chupando o próprio dedo.

União coisa nenhuma. Igualdade coisa nenhuma. Direitos coisa nenhuma. Nosso mundo continua no lema ‘cada um por si’ e infelizmente, nem o restante da frase se aplica mais, o ‘e Deus por todos’. E os incautos ainda têm a audácia de colocar a culpa em Deus.

Enquanto o ser humano quiser descartar Deus de Sua autoridade e poder, vai sofrer, não importa quantas bandeiras, uniões, direitos e leis criarem.

Deixamos de falar a mesma língua, mas não aprendemos a principal lição da Torre de Babel.

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BLOG DE GÊNESIS / Foto: Reprodução