Sua vida está emitindo maus sinais?
Falta de paz, sentimentos ruins e pensamentos confusos indicam que o mais importante está faltando
Por definição, um sinal é qualquer manifestação que permite conhecer, reconhecer ou prever alguma coisa. Se pararmos para pensar, a vida é repleta de sinais e eles nos auxiliam a tomar decisões diariamente. Quando o céu, por exemplo, dá sinais de que o dia será chuvoso, não saímos de casa sem o guarda-chuva. Quando vamos ao médico, ele verifica a nossa frequência cardíaca e respiratória, a pressão arterial, a temperatura e qualquer alteração em um desses sinais vitais pode indicar alguma doença. Se estamos com fome, sede ou sono, o corpo dá sinais difíceis de serem ignorados. Mas quando o problema está em nossa alma, quais sinais ela emite e como resolvê-lo?
Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que todo problema na alma só pode ser resolvido com a Presença de Seu Criador: Deus. Durante o programa de rádio Inteligência e Fé, o Bispo Renato Cardoso, responsável pelo trabalho evangelístico da Universal no Brasil, abordou três sinais que são indicações claras de que a alma da pessoa está sedenta da Presença de Deus. A seguir, você os conhecerá e também histórias de pessoas que alcançaram uma mudança quando os reconheceram e buscaram o que faltava em suas vidas.
Primeiro sinal: a ausência de paz
Não são poucas pessoas que, embora tenham um bom emprego, uma família feliz e muitas conquistas, percebem que não há paz dentro delas. Apesar de tudo que fazem, o vazio interior permanece e elas, erroneamente, acham que podem preenchê-lo com mais trabalho, viagens ou relacionamentos. Elas são inquietas e não conseguem nem sequer ter um sono tranquilo.
O Bispo Renato explicou que “há uma ausência de paz porque uma característica da Presença de Deus é a paz interior. Quando temos a Presença de Deus em nós, a guerra pode estar correndo solta do lado de fora, porém, dentro de nós, estamos em paz, o que não é o caso da pessoa cuja alma está sedenta de Deus, pois ela não tem paz”. Essa era a situação da médica especializada em ginecologia e obstetrícia Julia Barbi, (foto abaixo) de 36 anos. Ela conta que as pessoas a conheciam como alguém sorridente, que sempre estava bem, mas, internamente, não era bem assim.

O período da faculdade foi um dos mais marcantes. Embora estivesse realizando o sonho de cursar Medicina, Julia sentia que faltava algo.
“Era um vazio interior, algo existencial, e eu achava que viajando e curtindo iria preenchê-lo, mas nada disso adiantava. Eu tinha muita angústia e isso não transparecia para as pessoas”, revela.
Certa vez, Julia recebeu um convite de algumas amigas da faculdade para ir à Universal, mas, apesar do respeito que tinha pela Bíblia e pela Palavra de Deus, ela não achava que ir à igreja a preencheria. Na época, ela priorizava a Ciência. “Na verdade, eu era uma pessoa que precisava de ajuda e não sabia. Eu tinha problemas emocionais, na minha vida, nos relacionamentos, na área amorosa… Eu não gostava de mim. Eu era uma pessoa muito insegura, muito ansiosa e não tinha autoestima. Eu tinha vários problemas interiores e não entendia que aquilo poderia ser resolvido pela fé, pela Palavra de Deus e muito menos dentro de uma igreja evangélica porque eu tinha o preconceito de que as pessoas que frequentavam igrejas, em especial a Universal, não tiveram as oportunidades que eu tive de estudar.”
Depois de relutar por muito tempo, Julia finalmente aceitou o convite das amigas. “Quando fui pela primeira vez à Igreja, entendi que não era nada do que eu pensava. Eu ouvi uma Palavra que veio exatamente ao encontro da minha necessidade espiritual, porque, do ponto de vista físico, eu tinha uma vida boa, não me faltava nada, mas faltava a paz interior, que eu buscava e não sabia como encontrar”, conta.
Julia logo percebeu que a fé é algo prático e não teórico. “Era algo que eu podia trazer para a minha vida e eu via resultados quando fazia o que estava sendo ensinado.” Em poucos meses, ela decidiu entregar sua vida para Deus se batizando nas águas. À medida que participava das reuniões, ela entendeu a necessidade de ter a Presença de Deus dentro de si por meio do Espírito Santo. “Eu não tinha paz. fazia minhas coisas, vivia a minha vida normal como uma jovem universitária, mas havia um vazio dentro de mim. Entendi que para preenchê-lo não adiantava estudar mais ou fazer uma viagem ou ter um relacionamento, eu precisava do Espírito Santo. Então, eu comecei a buscar e a pedir que Deus me transformasse, porque, se
Ele não me transformasse, não adiantaria ter nada – título, diploma, muitas experiências de vida –, pois o Espírito Santo é o principal. Quando eu recebi o Espírito Santo, percebi algo completamente diferente dentro de mim. A partir dali, eu passei a ter mais amor pelas pessoas, a querer levar também essa fé para elas e a ter uma paz que eu não tinha antes.”
Já se passaram 15 anos desde que Julia finalmente recebeu a paz que tanto procurava. Casada e bem-sucedida profissionalmente, ela reconhece que, se não tivesse aceitado aquele convite e entendido que o que lhe faltava era a Presença de Deus, ela poderia até ter conquistado muitas coisas, mas seria uma pessoa frustrada. “Tive uma mudança de direção completa. Venho seguindo esse caminho desde então e não me arrependo nem por um minuto porque sei o que Deus fez em minha vida”, finaliza.
Segundo sinal: a presença de sentimentos ruins
Se a Presença de Deus nos traz paz, amor e compreensão, a ausência dEle abre espaço para tudo o que é contrário à Sua essência. Ódio, raiva, sentimento de vingança e mágoa são facilmente notados no modo de falar e agir de quem está longe de Deus.
A atendente Girleni Cavalcante, (foto abaixo) de 32 anos, sabe bem como é se sentir assim. Durante muitos anos, seu modo natural de ser foi agressivo, malicioso e vingativo. Segundo ela, isso era resultado da violência, do desprezo e do abandono com que convivia desde criança. Seus pais se separaram quando ela tinha 8 anos. Depois da separação, sua mãe teve inúmeros relacionamentos conturbados, marcados por vícios e violência. Girleni lembra que ela e sua irmã chegaram a usar cocaína, ainda na infância, por verem a genitora consumir a droga. Sua mãe chegou a ser presa depois que teve a documentação usada por um dos homens com quem se envolveu para a prática de um crime. Na ocasião, para não serem encaminhadas para o Juizado de Menores, Girleni e a irmã ficaram sob os cuidados do padrasto, mas ele vivia drogado e não cuidava delas.

Aos 12 anos, Girleni foi convidada pelo vizinho a participar de uma reunião na Universal. Pouco a pouco, o ambiente acolhedor foi despertando nela o desejo por uma mudança de vida. Logo, Girleni se batizou nas águas e passou a buscar a Presença de Deus em sua vida.
A sensação de bem-estar e a emoção que sentiu durante as orações a fizeram acreditar que tinha o Espírito de Deus. Sua vida, porém, mostrava outros sinais: “eu era triste, tinha raiva e continuava sendo uma pessoa agressiva, ignorante, nada a ver com os frutos do Espírito Santo que o pastor ensinava”. E a prova disso foi que, diante de uma injustiça, a mágoa tomou conta de seu coração e ela deixou a fé.
Na ocasião, a mãe de Girleni a abandonou por causa de um novo relacionamento. “Quando minha mãe me deixou, o ódio tomou conta de mim. Eu deixei aquele sentimento crescer mais a cada dia. Tudo dava errado para mim. Eu não estava nem aí para as pessoas. Eu batia, brigava, era uma pessoa muito agressiva e gostava de fazer as pessoas sentirem dor. Se eu olhasse para uma pessoa e não gostasse dela, eu fazia de tudo para maltratá-la. Eu era uma pessoa fria”, revela.
Ao mesmo tempo que Girleni estava cheia de sentimentos tão nocivos, ela percebia um vazio em seu interior e tentava preenchê-lo com bebidas e baladas, mas nada era capaz de mudar o que ela sentia.
“Eu era um tipo de pessoa que estava bem e, meia hora depois, ficava mal. Eu era arrogante, impulsiva e queria ser a dona da razão. Eu nunca estava errada, sempre estava certa. Eu não queria ser desse jeito, mas algo dentro de mim me fazia ser assim. Eu era seca. Se alguém me desse bom-dia, eu respondia: ‘só se for para você. Para mim, não é’. E também era uma pessoa muito azeda.”
Foi quando ela começou a namorar um rapaz que estava envolvido com a criminalidade. Pouco tempo depois, ele foi preso. Ela manteve o relacionamento e, mesmo com o companheiro detido, eles tiveram dois filhos. “Passei minha juventude toda na porta de um presídio. Na segunda gestação, tive depressão. Cheguei a tentar o suicídio porque pensei que isso daria um fim àquele sofrimento”, diz.
Ela chegou ao fundo do poço quando se viu sozinha depois de ter feito uma cesárea. Com o segundo filho nos braços, Girleni foi avisada que o namorado estava sendo ameaçado por causa de uma dívida. Foi quando ela decidiu se voltar para Deus.
Segundo ela, a retomada de sua trajetória na fé não foi fácil, mas, à medida que participava das reuniões, compreendia o que precisava priorizar se quisesse, de fato, ter dentro de si as convicções, o direcionamento e as atitudes condizentes com a Presença de Deus.
“Eu dizia: ‘Senhor, eu quero mudar de dentro para fora. Eu não quero ser mais essa Girleni, ela está me matando. Eu não suporto mais. Foi quando tomei a decisão de me batizar nas águas, abri mão das más amizades, parei de fazer tatuagem, que era o meu vício, e deixei de beber, de fumar, de mentir e de ser uma pessoa arrogante. Fui mudando aos poucos e Deus foi me mudando também.”
O relacionamento com o pai de seus filhos não foi adiante, mas ela não se frustou com isso porque tinha pedido, em oração a Deus, que ele terminasse caso fosse um empecilho para sua fé. Como parte desse processo de mudança, Girleni pediu perdão às pessoas de quem ela guardava ressentimentos, inclusive à mãe. Na época, o propósito do Jejum de Daniel tinha começado e ela viu nele a oportunidade para receber o Espírito Santo. “Quando recebi o Espírito Santo, vi seu fruto, a mudança de caráter: de vazia e seca, me tornei uma Girleni feliz e passei a exalar o perfume de Deus. Não tenho mais raiva nem ódio”, comemora.
Terceiro sinal: confusão de pensamentos
A confusão nos pensamentos pode ser percebida quando as convicções que uma pessoa tinha dão lugar às incertezas. Um dia ela tem certeza de que ama seu cônjuge, por exemplo, mas no outro ela já não sabe se ama. Ela não sabe se muda ou permanece no mesmo lugar. Não sabe mais se quer viver. Ela já não sabe o que quer e o que esperar da vida. O Bispo Renato destacou que, nessa condição, a pessoa busca por respostas em religiões e livros, mas não consegue satisfazer seus anseios. E esse é um sinal de que a alma da pessoa está sedenta pela Presença de Deus, pois só Ele é capaz de dar respostas que consolam, tranquilizam e dão conforto ao espírito.
Até que encontrasse em Deus as respostas para a sua alma, o chofer executivo trilíngue Pavlos Alékssandros Despotopoulos, (foto abaixo) de 65 anos, conhecido como Sandro Grego, enveredou por uma busca incansável que começou quando ele tinha apenas 8 anos. Descendente de gregos, ele nasceu em uma família de cristãos ortodoxos. Seu pai ficou preso em um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial e isso se refletiu na educação rígida que deu aos filhos. A religião fazia parte do cotidiano da família, tanto que, entre 9 e 11 anos, Sandro foi coroinha na Igreja Ortodoxa na cidade de Santos (SP), onde residiam na época.

“Eu queria saber quem era Deus, quem eu era, o que eu estava fazendo aqui e por que a vida é curta, por que existe vida espiritual e vida física e o que compõe a nossa existência. O que é corpo, alma, espírito? Esses questionamentos impulsionaram minha busca.”
Tentando encontrar respostas para seus questionamentos, aos 55 anos ele já tinha lido mais de 2.300 livros. “Eu me definia como ‘buscador da verdade’. Ao longo de 41 anos, posso dizer que estudei e frequentei a maioria daquilo que se conhece hoje tanto de religiões orientais como de igrejas evangélicas, religiões de matriz africana, de matriz indiana, xamanismo, feitiçaria, bruxaria, Wika, etc. À medida que me aprofundava, sempre acontecia um inchaço de conhecimento, mas, por outro lado, não havia respostas, e quando havia, elas muitas vezes eram conflitantes. Não havia algo que trouxesse uma verdade absoluta. As verdades sempre eram relativas.”
Tanto conhecimento lhe rendeu muitas conquistas. Mas, mesmo com formação acadêmica de engenheiro elétrico e designer e fluente em quatro idiomas, Sandro não tinha estabilidade e suas perdas eram maiores do que suas conquistas. Ao longo de pouco mais de 35 anos, ele desfez três casamentos e seis noivados e seus questionamentos nunca cessavam. “A vida era vazia e parecia que não tinha luz no fim do túnel. Cada vez que eu abria uma porta, aparecia um corredor com mais um milhão de portas e, a cada porta que eu abria, aparecia outro corredor com mais um milhão de portas. Era como se fosse um labirinto de ideias e conceitos e isso gerava muito vazio e incredulidade, a ponto de eu imaginar que tudo isso não passava de ilusão, inclusive a vida”, explica.
Sandro lembra que, em depressão profunda, não se reconhecia mais.
“Eu cheguei a pedir pela morte.” Um dia, enquanto estava dirigindo a serviço, procurou alguma música no rádio para aliviar o turbilhão de pensamentos após o último divórcio. Foi quando sintonizou um programa da Universal e escutou a mensagem de que havia uma saída para ele. “Aquilo chamou minha atenção porque eu já não acreditava em mais nada.” Assim, ele decidiu participar de uma reunião no mesmo dia.
Segundo Sandro, a fé ensinada na Universal era diferente de tudo o que ele tinha aprendido. Por isso, ele não hesitou em praticá-la. Foi quando ele entendeu que não venceria suas lutas sem a Presença do Espírito de Deus.
“Ao receber o Espírito do Altíssimo, todas as respostas para as minhas perguntas mais íntimas foram respondidas. Quando a paz entra em nós, ela entra justamente porque acabou a busca. A verdade é essa”, diz. Sandro já tinha lido a Bíblia cinco vezes como se fosse um livro de história, mas, desde então, passou a usá-la como direção para a sua vida. “As coisas começaram paulatinamente a entrar nos eixos até o ponto em que foram transformadas para melhor”, enfatiza.
Como resolver o problema
Se você identificou que sua vida está emitindo um, dois ou todos esses sinais, será mais fácil fazer a mudança. A falta de paz, os sentimentos ruins que o corroem por dentro e a confusão de pensamentos são sinais da ausência de Deus em sua vida. E, como a ausência dEle é a razão de todos os problemas, Sua Presença é a solução. Para isso, é necessário se aproximar de Deus. Como fazer isso?
O Bispo Renato Cardoso ensinou quatro passos no programa Inteligência e Fé. O primeiro é falar com Deus agora, de onde você estiver, assim que acabar de ler este texto. “A melhor oração é aquela que sai do seu coração, o que você está pensando, sentindo e passando no momento. Comece falando como se você estivesse se reencontrando com seu pai, sua mãe, com quem você não fala há muito tempo”, disse.
O segundo, semelhante ao primeiro, é passar a falar com Deus e a ouvi-Lo todos os dias, especialmente pela manhã. Isso inclui ler a Bíblia. O Bispo disse que nas manhãs temos a mente tranquila e uma disposição diferente.
O terceiro passo é abandonar as atitudes que desagradam a Deus e o último, não menos importante, é reservar um tempo para ir à casa de Deus, a igreja. Jesus disse que onde estivessem duas ou mais pessoas reunidas em Seu Nome, Ele estaria presente. “Quando você vai à igreja com essa intenção, Deus usa aquele lugar para falar com você”, concluiu o Bispo.
Comece a seguir esses passos agora mesmo e participe de uma reunião na Universal. Verifique o endereço mais próximo de você na página 32.
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