Quando o diagnóstico não impede a solução
Sarah Cristina descobriu, ainda na infância, que tinha apenas 20% da visão no olho direito. Saiba o que aconteceu com ela
A estudante Sarah Cristina de Almeida Costa (foto ao lado), de 18 anos, é uma jovem saudável. Na infância, entretanto, seu estado de saúde não era tão bom assim.
Aos 9 anos, ela começou a ter dificuldades na escola. Não conseguia copiar o que a professora escrevia na lousa e, até então, seus pais, Alcione da Costa de Sá Barbosa e Sueli Anselmo de Almeida Barbosa, não entendiam a causa do rendimento ruim da filha nos estudos.
Um dia, o motorista da van escolar achou estranho quando Sarah colocou os óculos dele no rosto para brincar. Ela não estranhou o grau forte e continuou brincando.
O motorista comunicou o ocorrido aos pais da menina, que logo marcaram uma consulta com o oftalmologista. “O médico pediu alguns exames. Depois dos resultados, constatou que Sarah tinha perda de visão no olho direito e só enxergava 20%. Ela teria de passar por uma cirurgia para tentar reparar o problema, mas isso não era uma garantia de cura”, conta o pai.
Sarah foi diagnosticada com coriorretinite, uma inflamação no olho que causa a perda progressiva da visão.
Os pais não aceitaram aquela situação. “Na mesma hora, minha esposa repreendeu aquela palavra de derrota. Fomos buscar a cura em Deus”, explica Alcione.
O casal, que frequenta a Universal há 27 anos, sabia que era possível alcançar a cura para a filha por meio da fé.
Logo após o diagnóstico de Sarah, eles intensificaram os propósitos no Altar, fizeram correntes de orações e o tratamento com a gota do milagre. Lavavam os olhos da filha com a água consagrada nas reuniões e determinavam a cura.
Seis meses depois, Sarah precisou fazer mais alguns exames pré-cirurgicos, pois os médicos disseram que a operação seria necessária. Alcione e a esposa nunca desistiram de lutar pela visão da filha.
Ao retornar ao consultório, a médica que cuidava do caso viu que a inflamação havia cicatrizado e que a cirurgia não seria mais necessária. “Ela ficou espantada com o resultado, mas o nosso Deus é Deus de milagre”, conclui o pai.
A cada mês que passava, a visão de Sarah melhorava mais e mais. “Eu enxergo perfeitamente e nem preciso fazer uso de óculos. Encaro a minha cura como algo milagroso, que eu nunca imaginei que pudesse acontecer comigo. Os médicos já tinham falado que eu ficaria cega. Mas, hoje, desfruto de uma vida plena e transformada em todas as áreas”, finaliza Sarah.
A oftalmologista pediátrica e neuroftalmologista Marcela Barreira explica que a coriorretinite é uma inflamação de fundo infeccioso que atinge a retina e a coroide, duas estruturas do fundo do olho humano.
Em geral, seu desenvolvimento está ligado a doenças infecciosas ou autoimunes. Entre elas, estão o vírus HIV, a sífilis, a sarcoidose, a tuberculose, o citomegalovírus e, a mais conhecida e comum, a toxoplasmose. No Brasil, a causa mais comum é a toxoplasmose, principalmente na infância.
Tanto em adultos como em crianças, a coriorretinite causa uma reação inflamatória dentro do olho, embaçando a visão e provocando vermelhidão.
A coriorretinite pode levar à perda visual, pois pode causar uma cicatriz no fundo do olho, na região da mácula, estrutura responsável pela visão central.
O tratamento é feito com antibiótico para combater a infecção, além de colírios anti-inflamatórios.
Depois que a reação inflamatória some, surge uma cicatriz. Se ela estiver fora da área do eixo da visão não vai causar perda visual. Mas, em geral, a maioria das cicatrizes se forma no campo da visão, levando à cegueira. Portanto, é preciso tratar o problema rapidamente para que a cicatriz não se forme. Não é possível reverter esse dano na retina, sendo assim a perda visual será permanente.
Muitas pessoas fazem e recebem orações para tratar doenças incuráveis nas reuniões de cura e libertação da Universal. As correntes acontecem todas as terças-feiras, em todo o Brasil. Veja o endereço da Universal mais próxima em universal.org/enderecos.
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