Videogames: diversão ou problema?

Veja como um inofensivo jogo já deixou a polícia da Austrália em alerta

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Uma das indústrias que mais lucram atualmente é a de videogames. Segundo relatório divulgado pela Entertainment Software Associaton (ESA), os Estados Unidos – o maior mercado de jogos do mundo – apresentaram em 2015 um lucro total de 23,5 bilhões de dólares (R$ 95 bilhões), contra os US$ 22,4 bilhões em 2014. E a cada dia, novos jogos são criados.

Um exemplo é o game baseado no desenho animado japonês Pokémon, que faz com que a pessoa ligue a câmera do celular e percorra sua casa, ruas e vários locais em busca de Pokémons, que, quando aparecem na tela, precisam ser capturados até que a coleção esteja completa.

Mas o que era para ser uma simples diversão já deixou as autoridades australianas preocupadas. A polícia do país alertou para que os jogadores não se aventurassem em lugares perigosos, como túneis, e recomendam que eles tirem “os olhos do telefone e olhem para os dois lados da rua antes de atravessar”. Eles acreditam que pode não demorar muito para que cheguem notícias de pessoas que se acidentaram ou foram sequestradas por procurarem Pokémons de madrugada nas ruas.

Limites

É claro que o jogo em si não é um pecado ou algo proibido. Mas o excesso, a ponto de se tornar um vício ou causar um malefício, é muito perigoso. Não faltam notícias de crianças e adultos que desenvolveram problemas de saúde, e até morreram, por jogar horas e horas seguidas.

Além disso, os relacionamentos, estudos e trabalho acabam sendo comprometidos. O bispo Renato Cardoso já comentou sobre o tema em seu blog. “As empresas de videogames estão ganhando muito dinheiro. Mas o benefício que os usuários desses jogos ganham em troca é difícil de achar. Se você joga videogames, talvez diga, ‘É só um jogo. Só estou passando o tempo… Só relaxando’. Interessante que os viciados em drogas também dizem isso sobre o seu vício. Talvez seja hora de você começar a usar mais o seu cérebro”, diz.

O homem mais sábio do mundo, Salomão, também disse no livro de Eclesiastes que “a moderação em tudo é boa”, o que reforça a ideia apresentada de que o problema não está em jogar, mas no excesso.

Veja abaixo o depoimento de André Fernandes, um garoto português, de 9 anos, que deixou seus pais preocupados por conta do excesso de videogames. Mas conseguiu vencer o problema:

Valorize o mais importante

Todos os dias, recebemos 24 horas para fazer tudo o que precisamos: descansar, trabalhar, estudar, nos divertir, etc. Mas não podemos esquecer do mais importante, que é nos alimentar do que beneficia nossa alma e o nosso relacionamento com Deus. Priorize a leitura da Bíblia e seus momentos de oração, pois eles te darão força e direção para vencer os obstáculos da vida.

Se você está enfrentando um problema de vício em jogos, ou qualquer outro, compareça na reunião da “Cura dos vícios”, que acontece todos os domingos, às 15 horas. Veja onde fica a Universal mais próxima da sua casa aqui.

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Colaborador

Por Rafaella Rizzo / Foto: ThinkStock