Rafael, de 37 anos, chegou à Universal aos 17 anos. Ele aprendeu sobre o poder da Fé e foi abençoado. “Conheci minha esposa e, depois de um tempo, o Espírito Santo nos chamou para fazer a Obra de Deus como obreiros”, diz. “Consegui um bom trabalho e, em pouco tempo, fui promovido. Depois, passei a não vigiar mais, deixei de ir à Igreja com frequência e de evangelizar. A vida financeira ficou em primeiro plano. Esse foi um erro fatal.”

Aos poucos, ele deixou de usar o uniforme de obreiro. “Hoje entendo que tinha perdido a comunhão com o Espírito Santo. Decidi sair e foi a pior coisa que fiz na vida. Foi como comprar uma passagem diretopara o inferno.”

Rafael se afastou da Presença de Deus e sua esposa fez o mesmo. “De uma hora para outra, tudo virou um inferno. O casamento foi a primeira área a ser atingida. Comecei a ir a baladas e a frequentar lugares horríveis. Usei cocaína e bebia. Pedi para minha esposa cuidar da vida dela que, para mim, não tinha mais casamento. Ali foi o fundo do poço”, conta.

Quando deixou o filho pequeno em casa para comprar drogas, percebeu que estava indo longe demais. Ao receber um convite para participar de uma Vigília do Resgate, ele não recusou. A partir de então, tudo mudou. “Entendi que ir à Igreja e ter o Espírito Santo são coisas diferentes. Um dia, acompanhando a programação da TV, entrei no quarto do meu filho, tranquei a porta e me derramei diante de Deus. Ali o Espírito Santo veio sobre a minha vida. Passei a ter força, alegria, Fé e amor pelas pessoas.” O casamento foi restaurado e o casal voltou a ser obreiro. “A melhor coisa que eu fiz foi voltar”, finaliza.