Compartilhar boas experiências faz as pessoas mais felizes

Hábito pode salvar vidas durante a quarentena. Saiba mais sobre o assunto

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Estudo realizado pela Universidade Brigham Young (Estados Unidos) descobriu que as pessoas que compartilham histórias de bem-estar tendem a ser mais felizes e satisfeitas com suas próprias vidas.

Para chegar a essa conclusão, o responsável Nathaniel Lambert analisou o comportamento de 158 de pessoas durante quatro semanas. Cada uma delas manteve um diário onde escrevia experiências pelas quais era grata.

Aqueles que compartilharam essas boas experiências sentiram-se mais animados. E esse sentimento não foi passageiro. Ao contrário: o estudo afirma que essa satisfação se estendia beneficamente a como a pessoa enxergava sua vida.

“Isso indica que existem benefícios salutares exclusivos para compartilhar experiências agradecidas com outra pessoa, em vez de simplesmente escrevê-las ou ter uma interação neutra”, afirma o documento.

Calebe em atividade

A pandemia de COVID-19 exigiu um distanciamento social que tem afetado a saúde mental de muitas pessoas. Estar longe de amigos e familiares, perdas financeiras e não poder praticar as atividades que gosta são alguns dos fatores que estão levando os quarentenados à depressão.

E o número de depressivos já é bem grande.

Apenas no Brasil, 5,8% da população sofre com a doença. Entre os idosos, essa tendência é ainda maior: 11,1% das pessoas entre 60 e 64 anos de idade são depressivas. E acima dessa idade, o problema segue sendo uma preocupação.

Entendendo a importância de auxiliar na interação dessas pessoas, especialmente durante o período de afastamento social, o grupo Calebe tem desenvolvido diversas atividades online. Essas atividades visam incentivar o compartilhamento de experiências, como explica o Bispo Antônio Santana, coordenador do grupo:

“As redes sociais são de grande importância neste momento em que não podemos nos reunir fisicamente. Interagir auxilia as pessoas a se manterem saudável espiritualmente”.

De acordo com o Bispo, “podemos usar da tecnologia para continuar fazendo nossas atividades, incentivando a leitura da Bíblia e entretendo através de desafios, como o que fizemos onde os Calebes registravam uma foto com seus mascotes. Tudo isso para manter o grupo em atividade, no aguardo para podermos nos reunir novamente nos templos e eventos da igreja”.

Para participar das atividades do Calebe, basta seguir as redes sociais do grupo. Clique aqui para acompanhar o Instagram. E aqui para participar pelo Facebook.

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Colaborador

Andre Batista / Foto: Getty Images